Sonhadora incorrigível! |
Você adora o romance entre o milionário e a garota de programa de Uma linda mulher? Pois então você vai amar Bonequinha de Luxo. De fato, é bem provável, que o filme de Garry Marshal deva um pouco do seu charme ao clássico, com Audrey Hepburn. Pois nunca antes a história de uma prostituta havia sido contada com tanto romantismo e delicadeza, até Bonequinha de Luxo.
Holly Golightly (Audrey Hepburn) é uma bela e excêntrica moradora de Nova Yorque, que da o ar da sua graça como acompanhante de luxo de homens detentores de posses. Estes dão à ela 50 dólares cada vez que a moça vai ao banheiro. Dona de um gato sem nome, é um pouco inocente, um pouco fútil e bastante ambiciosa, toma seus cafés da manhã em frente a joalheria Tiffany's, e tem o objetivo de tornar-se rica.
Só a descrição da moça já é uma sinopse e tanto, mas para completar a chegada de um novo e charmoso vizinho parece abalar seus plano. Paul Varjak (George Peppard) é um escritor, de um livro só, que não lança nada a anos. É bancado pela amante, mulher casada com um homem rico. O rapaz se encanta pela natural excentricidade da moça logo no primeiro encontro. Os dois acabam se deliciando coma companhia um do outro, até que a moça perceba que isso é um desvio de seus planos.
Dia de diversão! Curtindo a companhia um do outro. |
Então começamos a descobrir a história e hábitos dessa moça, que de tão sonhadora chega a ser tola. Torcemos, para ela cair das nuvens e aceitar o romantismo que está sendo oferecido de bandeja à ela. Se porque a história é bem contada, o personagem, bem construído ou simplesmente porque de vez em quando (ou em sempre), deixamos nossas mentes viver nas nuvens como a dela, ainda não descobri. É claro, ela leva as atitudes de menina tola ao extremo, mesmo assim nos lembra que todas somos um pouquinho tolas.
Além do romantismo, tem também o medo das mudanças, de assumir responsabilidade, e compromisso. Por este, todos passamos um dia, não tem jeito. Uma passagem divertida, é a caótica festa no apartamento da protagonista. Interrompida em tempo pelo, divertido vizinho japonês, nos faz perguntar o que era preciso para alcançar tamanha balbúrdia naquela época.
Por ultimo, mas não menos importante: o glamour. Afinal, Holly é chique, muito chique! Da hora de dormir aos vestidos de festa, tudo é referência para o mundo fashion. até o sofá banheira dela é puro estilo. Modelos clássicos, que toda garota já quis ter. E que todo rapaz desejou que sua namorada usasse tão bem como Audrey, só para poder exibi-la por aí!
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