Vince Everett (Elvis Presley) é pavio curto, e tem a mão pesada. Ao se envolver um uma briga de bar acaba por matar seu oponente, detalhe: sem armas, apenas com as mãos. Na prisão, conhece um veterano da música Hunk Houghton (Mickey Shaugnessey). Este que o ajuda a descobrir seu talento, e claro, tenta controla-lo para seu benefício. Mas a sentença de Vince é mais curta, aqui fora ele conhece a bela e inteligente Peggy (Juddy Tyler), com que firma parceria para lançar sua música, mas o sucesso lhe sobe à cabeça.
Tenha um astro carismático, cerque-o de bom elenco, musicas razoáveis, um grande sucesso e pronto: eis um filme competente, apesar de alguns furos no roteiro, e algumas atitudes duvidosas das personagens. Em "O prisioneiro do rock", assistimos à como a passagem pela cadeira como formadora de profissão, e a muito explorada história de como o sucesso repentino pode ser prejudicial.
Não esperava uma atuação espetacular de Elvis, mesmo porque se quiséssemos acreditar completamente que aquele era Vince, poderiam contratar qualquer outro ator. Vamos assistir um filmes com Elvis Presley, para ver Elvis Presley. Nomear as personagens é apenas parte do protocolo. Nesse sentido o filme se sai bem, especialmente ao cercar o astro de bons atores, que conseguem entregar personagens cheios de nuances apesar do ofuscante carisma da estrela principal.
É apenas no aproveitamento dessas personagens que o filme decepciona. O romance com Peggy, não embala logo de cara, uma vez que o dinheiro é o primeiro objetivo de Vince, o que não explica o desaparecimento da moça em um grande trecho do filme. Ok, estavam brigados, mas ainda trabalhavam juntos certo? Nem se quer a rejeição do relacionamento, podemos ver já que sabemos por um narrador, disfarçado de contador do astro, que os sócios não se falam.
O mesmo acontece com o retorno de Hunk. O cantor de outros tempos que criou um grande esquema para ficar rico quando deixasse a cadeia, usou Vince, mas fracassou brilhantemente. E a partir daí fica de lado, comendo migalhas até que exploda em um climax, rápido e mal resolvido.
O que nos leva ao final. Reparem depois de rejeitar a moça, e o colega de cela Vince não pede desculpas. Não porque não pode falar, mas porque como Dr. House já nos explicou quando você está morrendo (ou no caso prestes a perder o dom que te deu tudo, inclusive a arrogância), todo mundo te ama. Enquanto o amor próprio de Peggy e Hunk, fica de lado.
Mas a gente perdoa, afinal fomos assistir Elvis cantar, dançar, rebolar, jogar charme...
O que ele faz com muita competência e carisma, especialmente no supra-citado número dançante "Jailhouse Rock", a canção mais famosa entre as executadas neste longa. Uma sessão da tarde agradável e inofensiva. Entretanto, talvez só fosse passar o numero de dança repetidamente por duas horas, para termos o mesmo nível de diversão, mas acho que não poderíamos considerar um longa.
O que ele faz com muita competência e carisma, especialmente no supra-citado número dançante "Jailhouse Rock", a canção mais famosa entre as executadas neste longa. Uma sessão da tarde agradável e inofensiva. Entretanto, talvez só fosse passar o numero de dança repetidamente por duas horas, para termos o mesmo nível de diversão, mas acho que não poderíamos considerar um longa.
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