Os direitos de adaptação do livro homonimo de H.G. Wells foram adquiridos pela Paramount Pictures em 1924.
O livro nunca foi filmado na íntegra, fato que incomoda e gera debates entre fãs do livro e do filme;
Lançamento: 26 de agosto de 1953.
Cecil B. DeMille esteve para dirigir uma adaptação de Guerra dos Mundos em 1925, mas o projeto não seguiu adiante. Alfred Hitchcock também tentou rodar o filme nos anos 30, novamente sem sucesso.
Orson Welles, que fez sucesso com sua transmissão radiofônica de Guerra dos Mundos em 1938, recebeu uma proposta para fazer deste seu primeiro filme como diretor, mas a recusou.
Dois dias após o início das filmagens a Paramount descobriu que a autorização que tinha para adaptar
Guerra dos Mundos valia apenas para um filme mudo. A situação foi resolvida após a permissão de H.G. Wells, autor da história.
O produtor George Pal queria que o trecho final do filme fosse feito em 3-D, mas sua idéia não foi levada adiante.
As máquinas marcianas inicialmente seriam tripods idênticos ao do livro de H.G. Wells, mas como o produtor George Pal não conseguiu visualizar como andariam estas máquinas houve a substituição dos tripods por máquinas voadoras.Steven Spielberg colocou os tripods no remake de 2005;
Albert Nozaki baseou o design das máquinas marcianas na forma e nos movimentos de um cisne.
As duas máquinas marcianas destruídas em Los Angeles eram na verdade uma só, mas focalizada em diferentes ângulos.
As máquinas marcianas são sempre vistas marchando na tela da direita para a para a esquerda com a exceção da seqüência que contém a montagem dos esforços internacionais contra os marcianos.
O prólogo do filme mostra os marcianos examinando os demais planetas do sistema solar e os rejeitando para serem habitados pela espécie, até que ocorre a escolha pela Terra. O planeta Vênus não é citado nesta procura.
Após o término das filmagens o escritor H.G. Wells gostou tanto do resultado que ofereceu ao produtor George Pal quaisquer dos seus demais livros para ser adaptado para o cinema. Pal escolheu então
A Máquina do Tempo.
O orçamento foi de US$ 2 milhões. US$ 600 mil foram gastos na realização das cenas com atores e US$ 1,4 milhão foi gasto apenas com os efeitos especiais do filme.
Em média, cada nave era suportada por 25 fios quase invisíveis ao olho nú, mas que podem ser vistos em diversas cenas;
Nenhuma das naves originais foi guardada pela Paramount. Feitas de cobre, elas foram doadas para um grupo de escoteiros que usaria o material;
Uma pequena figura do Pica-Pau pode ser vista quando a primeira nave passa por uma árvore antes de chocar-se com o solo. Isso foi uma homenagem do produtor George Pal a seu amigo Walter Lantz (inventor do Pica-Pau).
No trailer, quando o primeiro meteoro marciano atinge a Terra, há uma grande explosão e uma nuvem de fumaça. No próprio filme, a mesma cena contém apenas um flash quando o meteoro cai.
O barulho das naves foi conseguido a partir da gravação de três guitarras elétricas tocada ao contrário. O grito que o marciano dá após ser atingido por Forrester foi uma mistura do som de microfonia, gelo seco e o grito de uma mulher misturados e tocados ao contrário. A gravação destes efeitos ainda é usada em filmes;
Em 2005 ganhou um re-make dirigido por Steven Spilberg, com Tom Cruise e Dalkota Fanning. Gene Barry e Ann Robinson fizeram um cameo na cena final do remake de 2005 como os avós dos filhos do personagem de Tom Cruise;
2 comentários:
Adorei esse post gosto muito desse filme. Otimas curiosidades.
Obrigada, e volte sempre!
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