Marji é uma dessas pessoas que nascem para se destacar, para fazer a diferença |
A guerra revolução chega e a pequena Marji se vê em questionamentos sobre o que é certo, religião e política, quem faz o bem?, como sobreviver em outro mundo diferente do que o que ela estava acostumada a viver. O Irã estava em processo de revolução e Marji estava crescendo, descobrindo o mundo e as agruras de ser uma estrangeira em sua própria terra - e depois, uma incompreendida forasteira em um mundo dito civilizado. O filme é denso e uma forte crítica social, mais atual que nunca. O quanto nós somos rotulados pelas nossas escolhas, pelo que somos? O quanto isso afeta nossa vida? Passamos tão atribulados pela nossa existência que poucas vezes paramos para nos questionar isso - mas no caso de alguns grupos "fora do padrão", isso é a constante deles. Por que não me encaixo na sociedade? Será tão errado assim sermos quem nós somos, não o que os outros esperam da gente? Afinal, não somos todos humanos? Importante reflexão para a vida, apesar de entrar na minha lista de favoritos desse ano.
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