It's only rock'nroll, but we like it |
Confesso que quando escolhemos o filme para aparecer aqui no blog durante o mês do rock eu não sabia o que esperar. Talvez a tradução tenha me feito acreditar em algo diferente do que vi em Os piratas do rock (The boat that rocked, 2009) em algo menos literal do que uma rádio de rock que funcionava em um navio. Não sei. Mas ao me deixar levar pela história, acabei descobrindo um universo muito diferente do nosso atual.
Eram os anos 1960, e todo mundo era meio louco (ou isso é o querem fazer a gente acreditar). O mais certo era que todos queriam maia amor e menos guerra, então a filosofia de curtir a vida, viver jovem para sempre, não se adequar a padrões antiquados. Então o rock só veio reforçar essa filosofia, e que me perdoem os rockstars de hoje em dia, mas ninguém será tão rock'n roll quanto quanto os jovens dos anos 60 e 70. Eles sim não estavam seguindo ou copiando um estilo, eles eram daquele jeito. Então ver aqueles homens todos que toparam o desafio de ir viver em alto mar pelo puro amor à música soa autêntico.
A trilha sonora do filme é incrível (como não poderia deixar de ser) e boas atuações de todo o elenco garantem o 'feeling good' ao fim da sessão. A aparição meteórica de Emma Thompson é genial, Brannagh arrasou como o estressado e ultrapassado diretor da BBC e eu sempre me surpreendo com a versatilidade de Phillip Seymour-Hoffman (e as aparições dele em filmes que não fazem o perfil dele). Divertido, emocionante e cheio de easter eggs (tente descobrir em quais outros filmes você já viu os outros atores), vale a pipoca de um sábado à tarde espreguiçada no sofá.
0 comentários:
Postar um comentário