Apenas manda lembranças mesmo. Afinal, apesar de demorar, Ted Kramer (Dustin Hoffman), pai workaholic, acaba ajustando os ponteiros com o filho Billy (Justin Henry, fofo), depois que sua esposa Joanna Kramer (Meryl Streep) abandona o lar sem aviso prévio.
Eram os anos de 1970, e a tarefa do pai era unica e exclusivamente trazer o bacon para casa. Logo, não é surpresa que ele fique confuso, e que haja conflito. Além de aprender a lidar com o filho, precisa fazer uma criança entender a nova situação e superar a falta da mãe, enquanto lida com sua própria ansiedade por ter sido abandonado e tenta continuar sua subida profissional. É nessa relação que Kramer vs. Kramer se baseia.
Nem era preciso a disputa judicial, para nos encantarmos com o longa. Mas ela existe, não apenas para o clímax do longa, mas também para fazer o expectador pensar. Tentar entender, os direitos e deveres de cada um dos pais, e a diferença com a sociedade os trata. Infelizmente, há dois pesos e duas medidas, entre pais e mães, na hora de definir a guarda de uma criança. E se ainda é uma realidade hoje, imagina há 35 anos?
É claro, o filme não conseguiria nos fazer pensar em tantos detalhes, não fossem as boas atuações, o roteiro simples e realista, o tom melancólico oferecido pela fotografia e o bom ritmo do longa. O único inconveniente é que provavelmente você vai odiar a Meryl Streep, e sua incomum porém perfeitamente interpretada antagonista!
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