O Vingador do Futuro é o tradicional caso de "tenho certeza que vi na Sessão da Tarde, mas não lembro direito..."! Some-se aí, a confusão gerada pelo título nacional que tenta pegar carona desnecessária no sucesso de O Exterminador do Futuro, e o pelo estilo inconfundível de Verhoeven também presente em Robocop, outro hit da TV aberta. Aí veio o re-make de 2012, que não ajudou em nada.
O resultado é que eu tinha muitas expectativas, mas ideia nenhuma do que esperar. Felizmente o filme resiste ao teste do tempo e supera as expectativas.
No ano de 2084, o operário Douglas Quaid (Arnold Schwarzenegger) sofre com pesadelos em Marte, na companhia de uma mulher desconhecida. Ignorando os conselhos de seu amigo e até sua esposa (Sharon Stone), ele não consegue "deixar para lá", e resolve fazer algo em relação aos estranhos sonhos. Quaid acaba comprando um pacote de memórias, que o farão acreditar que já fez turismo no planeta vermelho e quem sabe diminuir sua obsessão. É claro, que algo da errado!
Ficção cientifica das boas, com colônia em Marte, mutações e um vilão tentando conquistar o mundo. A melhor parte, é claro, fica com os conceitos de sonho e realidade. Uma vez que memórias podem se implantadas, descobrir o que é real fica complicado. E garante reviravoltas rocambolescas.
Tudo isso, apoiado no carisma de Schwarzenegger, no estilo de Verhoeven. Além da falta de medo, ou necessidade em "prever cientificamente" o futuro, como acontece com os filmes futuristas atuais, e de não sofre com a síndrome do "politicamente correto" Antes do CGI invadir o cinema, os efeitos práticos de revolucionários do filme ainda impressionam 25 anos depois. Nada é tão perfeito como os efeitos especiais atuais, as lutas não tem coreografias tão complexas, mas é tudo bem feito, espetacular, e muito mais realista.
Diversão absurda, inteligente, que sobreviveu ao teste do tempo. Não precisava de um re-make mas, de um relançamento no cinemas, em BluRay, HD e tudo mais!!!
P.S.: Pensando bem no Kuato e nas cabeças explodidas, uma versão em 3D pode ser um exagero!
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