Apesar de ser um sucesso de bilheteria mundial, a violência sexual e o caos emocional do filme
levaram a uma grande polêmica internacional sobre ele. Provocando vários níveis de censura governamental ao redor do mundo.
Banido em Espanha, a cidade de Perpignan, na fronteira franco-espanhola, foi sitiada com os visitantes que atravessam a fronteira para ver o filme.
Trans American Corporation insistiu em ter seu nome removido do logotipo da United Artists, pois ficaram ofendidos pelo conteúdo do filme.
No Canadá, Conselho de Censores Filme Ontário aprovou uma versão cortada do filme a ser exibido nos cinemas. Após a liberação, o conselho recebeu mais de cem queixas do público da apenas daárea de Toronto.
Na Nova Escócia, o filme foi rejeitada de imediato e do conselho cinematográfico tentou estabelecer acusação de obscenidade ao distribuidor.
Na Grã-Bretanha, os censores diminuíram a duração de algumas cenas.
No Brasil, por conta da censura militar, o filme só foi liberado em 1979.
No Chile durante ditadura de Augusto Pinochet, passou trinta anos proibido.
Na França, onde o Le Journal du Dimanche o chamou de um dos maiores filmes da história, o público enfrentava filas de duas horas nas ruas durante seu primeiro mês de exibição em sete cinemas de Paris.
Na Grã-Bretanha, os censores diminuíram a duração da cena de sodomia para permitir que ele estreasse no país, enquanto políticos conservadores lamentavam a decisão como 'uma licença para a degradação'.
Mas na Itália, a situação foi pior. Só foi lançado em dezembro de 1975, para apenas uma semana depois todas as cópias serem confiscadas pela polícia. O diretor Bernardo Bertolucci, produtor Alberto Grimaldi, Marlon Brando e Maria Schneider foram todos acusados por um tribunal em Bolonha, Itália por acusação de "pornografia ultalitarian". Todos eles foram absolvidos da acusação logo em seguida com Bertolucci perdendo seus direitos civis (incluindo o direito de voto) por cinco anos.
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