X-Men - Primeira Classe (X-Men - First Class, 2011) é um filme ótimo. O melhor dos mutantes, até agora. Que venham os mimimis dos fãs da HQ e as revoltas dos puristas que odeiam adaptações. Os mutantes aqui apresentados não são os da primeira formação, e muitos mutantes mais legais ficaram de fora dessa escalação. Mas o filme é bom, funciona como um entretenimento inteligente e uma ótima introdução aos mutantes para quem é absolutamente leigo no assunto - melhor que o primeiro X-men, em que tudo foi muito apressado.
Na década de 1970 conhecemos um jovem brilhante, que defende a teoria da evolução das espécies através da mutação genética. O que ninguém sabe é que ele é um mutante, e seu poder telepático ainda em desenvolvimento é muitas vezes utilizado para conquistar garotas em bares. Sim, caros leitores, estou falando de Charles Xavier (James McAvoy, cada vez melhor), que futuramente será conhecido como o professor Xavier. Quando a agente Moira (Rose Byrne) testemunha um encontro muitíssimo suspeito entre um senador e um grupo de mutantes, ela decide buscar ajuda. Recruta o especialista em mutação genética Xavier para orientá-la. O que eles não sabiam é que havia um outro jovem que também sofria de mutação genética, que estava atrás de vingança. Eric Lansher (Michael Fassbender, #SenhorMultiplica) tem poderes magnéticos e consegue manipular metal - já descobriu quem ele vai se tornar, não é? - e está atrás do homem que lhe arruinou a vida: quando ainda criança, nos campos de concentração, um tenebroso Shaw (Kevin Bacon, em boa atuação) o forçou a testar seus limites e assassinou sua mãe na sua frente, traumatizando para sempre o garoto. Agora que estava adulto, e conseguia dominar seu dom, decidiu caçá-lo. O que ninguém sabia era que Shaw era um mutante, e havia se associado a outros poderosos companheiros a fim de conquistar mais poder político.
Os planos de Shaw incluíam uma guerra nuclear - e estávamos em época de Guerra Fria, não se esqueça - onde ele poderia absorver toda aquela energia e tornar-se ainda mais poderoso, além de eliminar a maioria dos humanos ralé. Eric, Xavier e Moira unem forças para evitar que a tragédia se concretize, mas tem que enfrentar a má vontade das autoridades e a descrença de todos. Reúnem na antiga casa de Xavier, uma mansão enorme e elaborada como um refúgio fortemente guardado, alguns dos jovens mutantes mais talentosos que puderam recrutar: Mística (Jennifer Lawrence, incrível a naturalidade dessa mulher), Fera (Nicholas Holt, o Markus de "Um grande garoto"), Banshee (Caleb Landry Jones), Destrutor (Lucas Till) para tentar acabar com os planos malignos de Shaw.
O é que é o mais legal desse filme é que nenhum dos mutantes é uma unanimidade. Nenhum deles conhece completamente seu potencial - nem mesmo Xavier, nem mesmo Shaw (que parece ser o mais experiente de todos no contexto). Todos estão se descobrindo, e é legal a gente perceber que os mutantes também são "gente como a gente", cheios de indecisões, insegurança, mas com uma vontade enorme de viver. Lidar com as transformações do corpo são tão complicadas para jovens adolescentes normais quanto para mutantes, e isso fica bem claro. O filme tem um ritmo constante que cativa, leva você a acompanhar o desenrolar da trama quase sem sentir - ao chegar no desfecho, entendemos tudinho o que aconteceu. Tem algumas falhas? Sim, principalmente no excesso de personagens secundários - mas isso é um problema bem maior nos quadrinhos onde foi inspirado, então até que não faz tanta diferença assim aqui no filme. Mas os atores escolhidos foram certeiros na composição de seus personagens, tanto mocinhos quanto vilões - e futuros vilões. Efeitos especiais incríveis e uma direção constante, interpretações seguras e um roteiro redondo, personagens cativantes e um universo maravilhoso a ser explorado. Primeira Classe pode não ter mostrado nossos heróis da forma que a gente queria ver, mas nos deixa muito mais empolgados e esperançosos de que os próximos filmes serão bem melhores do que esse - o que não é pouca coisa.
Os planos de Shaw incluíam uma guerra nuclear - e estávamos em época de Guerra Fria, não se esqueça - onde ele poderia absorver toda aquela energia e tornar-se ainda mais poderoso, além de eliminar a maioria dos humanos ralé. Eric, Xavier e Moira unem forças para evitar que a tragédia se concretize, mas tem que enfrentar a má vontade das autoridades e a descrença de todos. Reúnem na antiga casa de Xavier, uma mansão enorme e elaborada como um refúgio fortemente guardado, alguns dos jovens mutantes mais talentosos que puderam recrutar: Mística (Jennifer Lawrence, incrível a naturalidade dessa mulher), Fera (Nicholas Holt, o Markus de "Um grande garoto"), Banshee (Caleb Landry Jones), Destrutor (Lucas Till) para tentar acabar com os planos malignos de Shaw.
O é que é o mais legal desse filme é que nenhum dos mutantes é uma unanimidade. Nenhum deles conhece completamente seu potencial - nem mesmo Xavier, nem mesmo Shaw (que parece ser o mais experiente de todos no contexto). Todos estão se descobrindo, e é legal a gente perceber que os mutantes também são "gente como a gente", cheios de indecisões, insegurança, mas com uma vontade enorme de viver. Lidar com as transformações do corpo são tão complicadas para jovens adolescentes normais quanto para mutantes, e isso fica bem claro. O filme tem um ritmo constante que cativa, leva você a acompanhar o desenrolar da trama quase sem sentir - ao chegar no desfecho, entendemos tudinho o que aconteceu. Tem algumas falhas? Sim, principalmente no excesso de personagens secundários - mas isso é um problema bem maior nos quadrinhos onde foi inspirado, então até que não faz tanta diferença assim aqui no filme. Mas os atores escolhidos foram certeiros na composição de seus personagens, tanto mocinhos quanto vilões - e futuros vilões. Efeitos especiais incríveis e uma direção constante, interpretações seguras e um roteiro redondo, personagens cativantes e um universo maravilhoso a ser explorado. Primeira Classe pode não ter mostrado nossos heróis da forma que a gente queria ver, mas nos deixa muito mais empolgados e esperançosos de que os próximos filmes serão bem melhores do que esse - o que não é pouca coisa.
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