Por isso estranhei um pouco a primeira versão. É bem mais sombria que a versão de 1993. De início achei que seria todo em preto e branco, e assim a mansão ficou muito mais sombria, fria e assustadora - um lugar muito mais hostil para a adaptação da pequena Mary. Mas achei ainda mais interessante, e até surpreendente, ver que isso foi um recurso estilístico, usado para causar mais impacto. O longa de 1949 é uma versão mais dura - como eram os antigos contos de fadas. A ambientação e as crianças são mais cruas, os contrastes são mais fortes. Há uma encantamento pela história em si, mas falta um tanto de magia a como estamos acostumados. Por isso é tão interessante comparar as duas versões: a história é exatamente a mesma, e, ainda assim, são filmes bem diferentes.
Em linhas gerais, seria assim: criada na Índia como uma pequena rainha, Mary Lennox fica órfã e é aceita por um tio muito estranho, que mora numa mansão aparentemente sozinho. Recluso, ele sequer vai ver a sobrinha quando ela chega. A mansão é cheia de regras totalmente fora da realidade a que estava acostumada, então a pequena Mary fica completamente deslocada. Até que ela começa uma amizade (um tanto intruncada) com Dickon, um ajudante de serviços, e começa a descobrir como é ser uma criança. Juntos, eles descobrem a entrada do jardim secreto e com ele, um mistério: porque aquele lugar tão bonito estava tão abandonado? Logo ela também descobre que não é a única criança da casa: seu primo, Colin, nunca saía do quarto porque não podia mexer as pernas. Aos trancos e barrancos, os três começam uma amizade compartilhando um segredo: Mary havia decidido reviver o jardim. Mas tudo tinha que ser as escondidas, pois seu tio não podia nem suspeitar que eles sabiam daquele lugar.
E nesse jardim vai florescer algo mais do que somente as lindas flores: a esperança renasce, amizades se fortalecem, a coragem aparece, o amor volta a colorir o mundo. A metáfora é linda e emocionante, embora mostrada de forma ligeiramente diferente nos dois longas. Uma história que fala de superações, descobertas, inocência, família, luta e perseverança para crianças, jovens e adultos. AA versão mais recente é aquele filme de fim de tarde preguiçoso, mas que te deixa com o espírito leve depois de assisti-lo; a mais antiga funciona quase como uma curiosidade - mas também vale uma conferida.
Em linhas gerais, seria assim: criada na Índia como uma pequena rainha, Mary Lennox fica órfã e é aceita por um tio muito estranho, que mora numa mansão aparentemente sozinho. Recluso, ele sequer vai ver a sobrinha quando ela chega. A mansão é cheia de regras totalmente fora da realidade a que estava acostumada, então a pequena Mary fica completamente deslocada. Até que ela começa uma amizade (um tanto intruncada) com Dickon, um ajudante de serviços, e começa a descobrir como é ser uma criança. Juntos, eles descobrem a entrada do jardim secreto e com ele, um mistério: porque aquele lugar tão bonito estava tão abandonado? Logo ela também descobre que não é a única criança da casa: seu primo, Colin, nunca saía do quarto porque não podia mexer as pernas. Aos trancos e barrancos, os três começam uma amizade compartilhando um segredo: Mary havia decidido reviver o jardim. Mas tudo tinha que ser as escondidas, pois seu tio não podia nem suspeitar que eles sabiam daquele lugar.
E nesse jardim vai florescer algo mais do que somente as lindas flores: a esperança renasce, amizades se fortalecem, a coragem aparece, o amor volta a colorir o mundo. A metáfora é linda e emocionante, embora mostrada de forma ligeiramente diferente nos dois longas. Uma história que fala de superações, descobertas, inocência, família, luta e perseverança para crianças, jovens e adultos. AA versão mais recente é aquele filme de fim de tarde preguiçoso, mas que te deixa com o espírito leve depois de assisti-lo; a mais antiga funciona quase como uma curiosidade - mas também vale uma conferida.
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