Atenção, fãs do super-heroi mais sombrio da DC: esse filme não tem nada de sombrio! Diversão garantida para toda a família (e todos os públicos), Lego Batman: O Filme (The Lego Batman Movie, 2017) é para fãs e não-fãs do Homem-Morcego. Explorando com muito bom humor o mito do heroi solitário, que luta contra o crime e faz justiça com as próprias mãos, e abusando do sarcasmo e das referências nerds, o longa já se destaca como um dos melhores filme e roteiro do ano.
Os vilões: a coisa fica ainda mais feia depois |
O filme começa com ação alucinante: Batman (Will Arnett/Duda Ribeiro) precisa salvar Gotham mais uma vez do plano mirabolante do Coringa (Zach Galiafinakis/Márcio Simões) para destruí-la. E ele, sendo Batman, faz isso com o pé nas costas. Porém, como sempre, Coringa consegue fugir e Gotham está livre para sofrer mais um novo ataque dos vilões mais loucos - o seu super-heroi mais famoso (e bonito, e gostoso) estará lá para salvá-la. Mas quando ele está de volta à bat-caverna, a solidão o encontra. Não que isso seja um problema, o Batman não precisa de amigos. Não é?
Quem precisa de amigos? |
O conflito interno é acionado pela presença de Bárbara Gordon (Rosario Dawson/Guilene Conte) como a nova justiceira de Gotham - dentro da lei, coisa que ele tecnicamente não é, o órfão deslumbrado Dick Grayson (Michael Cera/Andreas Avancini), os sábios conselhos de Alfred (Ralph Phienes/Júlio Chaves) e o plano maléfico final do próprio Coringa. Ele sabe da relação de interdependência entre ele o morcego, e vai arrumar um jeito insanamente mirabolante (e hilário) de provar que está certo. Bem a cara dele.
O Batman fez isso com o Coringa. É óbvio que ele não vai deixar barato |
É em cima dessa brincadeira, de imaginar como seria o super-heroi mais durão enfrentando a solidão e seus maiores medos, que o longa se desenvolve. Com piadas rolando antes mesmo dos créditos iniciais começarem, o filme prende a atenção desde o início. Há muitas referências a todas as fases do Batman, à Liga da Justiça, a outros filmes da DC (sim, estamos falando de Esquadrão Suicida) e muitos vilões de outras sagas. O roteiro caprichado é incrivelmente divertido, especialmente se você capta todas as referências, e bem executado. Mesmo que não compreenda as piadas nerds, nem por isso alguém vai sair da sala sem entender ou se divertir.
Robin quase rouba a cena com sua "fabulosidade", mas o Batman é soturnamente mais maravilhoso. Sempre. |
Assistimos a versão dublada, e o elenco brasileiro deu show de interpretação. Há inclusive toques brasileiríssimos, sutis demais, mas que fazem a plateia gargalhar (duvido que a piada dos cds de forró tenha sido mais divertida no original!). Pela reação dos presentes, adultos e crianças, o filme mais do que agradou - há até aqueles que afirmaram que este é o melhor Batman de todos os tempos. Se é, eu não sei, mas garanto que foi o mais divertido! Portanto, não importa o que você fizer: não deixe de assistir essa loucura, digo, essa pérola no cinema.
2 comentários:
Fiquei encantado com este filme, a verdade me fez rir muito e me diverti muito com toda a minha família! Revisei a trajetória de Chris McKay e me impressiona que os seus trabalhos tenham tanto êxito, um dos meus preferidos é Lego Batman por que faz com que o espectador se sente a ver o filme vale a pena vê-la, além de todo o elenco fazer uma excelente química.
Olá, Azul!
Esse filme foi muito divertido, fazia tempo que não ria com tanto gosto no cinema! E tirar sarro do meu heroi favorito... Foi genial! Com certeza esse longa entrou na minha lista de favoritos da vida!
Obrigada pela visita! volte sempre! =]
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