
Vou te dizer que é muito legal acompanhar a transformação da heroína Sarah Connor (Linda Hamilton), antes uma simples garçonete, em uma guerrilheira de primeira, mas fiquei emocionada mesmo ao ver que ela se livrou do penteado cafonérrimo do primeiro longa. A gente adora os anos 80 e tal, mas, convenhamos, não se pode aproveitar nada da moda daquela época. E quer coisa mais década de 90 que ouvir "You could be mine", do Guns? Falem o que quiser de John Connor, mas ele tinha bom gosto. Aliás, Cameron não podia ter tido mais feliz na escalação do ator mirim Edward Furlong: apesar de ser só um moleque, dá pra reconhecer perfeitamente no jovem rebelde (com causa) a personalidade de um futuro líder. Muita responsabilidade para alguém tão jovem, e ele se sai muito bem.
Muito boa também a sacada de o protetor do menino ser a cara do terminator mau do original: garante alguns bons momentos de tensão até a gente descobrir que o vilão agora é o T-1000 (Robert Patrick). Mas melhor ainda é ver o ciborgue programado para matar antes e perguntar depois virar um cara legal. Ele aprendendo a falar de um jeito mais cool com John é de chorar de rir. E nunca pensei que um simples sorriso pudesse ser tão difícil (e, no caso dele, tão assustador). Mas adoro também suas frases quase monossilábicas, as melhores de todo o filme. Saca só: depois de jurar que não vai assassinar todo mundo, ele atira sem dó nem piedade nos pés do segurança e manda um "Ele vai viver". Sensacional! Claro que isso deve ao, hã, show de interpretação de Arnold Schwarzenegger. Ninguém mais perfeito para o papel, talvez só Ricardo Macchi.

1 comentários:
Assino em baixo! Aliais agente devia mesmo fazer um abaixo assinado. Quanto deve custar p/ mandar uma carta p/ Pandora? Talvez tenha internet lá!