- Baseado em um livro homônimo de Stephen King, O iluminado (The shining) de Kubrick não é fiel ao romance. As mudanças, que revoltaram os leitores (e dizem, até o autor), estão relacionadas à diminuição dos sustos fáceis (Bu!), em benefício do suspense psicológico.
- O título do livro foi inspirado em uma música de John Lennon chamada Instant Karma!, que contém a frase "We all shine on…". Stephen King quis originalmente dar o nome ao livro de The Shine, mas mudou o nome quando percebeu que "shine" era gíria pejorativa para negros.
- O livro ganhou uma versão para a TV americana em 1997. O iluminado da TV foi estrelado por Rebecca De Mornay e Steven Weber e é fiel ao romance.
- Durante a produção do filme era comum Stanley Kubrick ligar de madrugada Stephen King e fazer-lhe perguntas do tipo: "Acredita em Deus?"
- O hotel The Timberline Lodge, no Oregon, foi usado como locação do externa do longa. Os interiores foram construídos no Elstree Studios, em Londres.
- No livro, o assustador apartamento que Danny deve evitar era o 217. A pedido do dono do hotel, que serviu de locação para o longa, o número foi alterado para 237, apartamento que não existe no prédio real. O dono tinha receio de ninguém querer se hospedar no real quarto 217 caso este aparecesse no filme.
O hotel verdadeiro! |
- Originalmente com 146 minutos o longa foi reduzido para 142 poucas semanas após seu lançamento. A primeira versão continha uma cena excluída - SPOILER- logo após a cena do corpo de Jack congelado. Em um hospital, Wendy descansa em uma cama, enquanto Danny brinca na sala de espera. Ullman (o gerente do hotel), conta a Wendy que o corpo de seu marido não foi encontrado. Ao ir embora, o gerente entrega a Danny uma bola. A mesma que aparece rolando no corredor antes do menino ser atacado no quarto 237. Ullman ri e vai embora. Em seguida entra a enigmática cena da fotografia. - FIM DO SPOILER!
- A cena da bola rolando em direção aos carrinhos de Danny levou 50 tomadas para sair direito.
- As cenas de Danny andando de velocípede foram feitas com steadicam (um aparelho usado na cintura do cinegrafista onde é acoplada a câmera para que ela não trepide). O longa foi o primeiro a utilizar o equipamento.
- Falando nas cenas com o velocípede, existem milhares de especulações curiosas relacionadas ao longa. Segundo fãs mais dedicados, a abertura do desenho O fantástico mundo de Bobby faz referência a essa cena. E aí, tem semelhança???
- Quem disse que mestre não erra? Por volta de 1 minutos e 08 segundo do longa, quando o carro de Jack segue ao Hotel Overlock, é possível ver a sombra do helicóptero que leva a câmera no canto inferior direito do vídeo.
- Segundo o Livro dos Recordes, a cena onde Wendy sobe as escadas de costas carregando um bastão de baseball foi feita 127 vezes. Um recorde de takes para uma única cena. Entretanto, Garrett Brown, operador de steadicam, e o assistente de direção Gordon Stainforth, afirmam que a informação é incorreta. A cena foi filmada cerca de 35-45 vezes. Brown também diz que a cena na qual Hallorann explica a Danny sobre a iluminação teve 148 takes. De qualquer forma Kubrick é um perfeccionista obcecado!
- Novecentas toneladas de sal foram usadas para criar a neve do labirinto.
- A primeira escolha de Kubrick para o papel de Danny foi Cary Guffey, de Contatos imediatos de terceiro grau (1977). Mas os pais do garoto mudaram de ideia ao conhecer a temática do longa.
- Houve tantas mudanças no roteiro durante as filmagens que, a certa altura, Jack Nicholson parou de lê-lo. A partir daí, ele leria apenas as páginas novas que recebia todos os dias.
- A ideia de Danny mover o dedo quando falava como Tony veio do ator-mirim Danny Lloyd. O pequeno intérprete fez isso espontaneamente durante as audições.
- Apesar da tensão há apenas uma cena de assassinato em todo o filme.
- A imagem das duas garotas no corredor do hotel foram inspiradas na fotografia "Identical Twins, Roselle, New Jersey, 1967" de Diane Arbus.
Não é que as originais são mais assustadores que as do filme!!! |
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