O mais engraçado de rever Mad Max (Mad Max, 1979) agora é saber que as lembranças que eu tinha do filme, na verdade, não eram dele. Acho que eu nunca tinha visto o original, na verdade. Então, toda a lembrança que eu tinha de Mel Gibson dirigindo no meio da poeira do deserto em plena Temperatura Máxima nos longínquos domingos de 1990 não tem nada a ver com o que vi.
Tudo começa com uma perseguição policial, e a gente vai se ambientando aos poucos. Os mocinhos são parte do que sobrou da polícia, e os bandidos são os motoqueiros anarquistas e rebeldes. Um deles conseguiu roubar um carro da polícia e feriu vários homens. Alucinado, causando o caos, o Cavaleiro da Noite (Vincent Gil) só pode ser parado por um homem: Max Rockatsky (Gibson). Durante a perseguição, Cavaleiro da Noite morre num acidente. Os amigos dele não gostam nada da estória, e o chefe do grupo Toecutter (Rhys-Byrne) decide vingar o membro de seu grupo. Começa, então, uma caçada a Max e seus companheiros.
Após um acidente terrível causado por Toecutter a seu amigo Goose (Steve Bisley), Max começa a se questionar se tudo aquilo vale a pena. Com uma esposa linda e um filho pequeno, ele pensa em sair da corporação. Foi persuadido por seu chefe a dar um tempo, esfriar a cabeça, ir para o campo, mas não desistir da profissão. Foi o que ele fez. Mas Toecutter acabou cruzando o caminho da paz de Max, e as consequências desse encontro são a razão por ele ter se tornado Mad Max.
Na década de 1980 devia ser irado ver tantas máquinas maneiras juntas, o ronco alto dos motores das motos e carros... A rapaziada deve ter amado ver um cara do bem sair em busca de vingança dirigindo aquele carro preto envenenado, e no fim fica aquela sensação de "o que vai acontecer agora"? Talvez por isso tenham surgido as outras sequências e, em pleno 2015, tenha surgido o reboot da série (que, aliás, é bem bacana).
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