Griffith usou o livro The Clansman de Thomas Dixon como base para o roteiro. Ele concordou em pagar US$10 000 pelos direitos autorais da obra, mas acabou ficando sem dinheiro e pôde pagar apenas US$2 500 do prometido ao autor. Foi então que ele ofereceu a Dixon 25 porcento do lucro do filme nas bilheterias. Dixon aceitou relutantemente e mais tarde se tornou o autor mais bem pago pela adaptação de uma obra em filme da história. Chegando a receber mais de 3 milhões de dólares.
Até o lançamento de The Big Parade em 1925, O Nascimento de uma Nação foi o filme mais lucrativo de todos os tempos, conseguindo mais de 10 milhões de dólares americanos nas bilheterias do mundo todo (o que seria mais de 180 milhões de dólares dos dias atuais).
O orçamento inicial era de US$40 000, mas o filme acabou custando US$110 000 (US$2 000 000 em 2006). Como resultado, Griffith se pôs constantemente a procurar novas fontes de capital para terminar a produção. Um tíquete para o filme custava o preço recorde para a época de US$2 (US$36 em 2006). No entanto, o filme se permaneceu o mais rentável de todos os tempos até o lançamento de The Big Parade em 1925.
Foi o 1º filme na história a ultrapassar os 100 minutos de duração.
Pioneiro em várias técnicas como o close-up facial, a focalização profunda, fundamentais para a arte de fazer cinema. Também contém várias inovações cinemáticas, efeitos especiais, e técnicas artísticas, incluindo uma sequência colorida no final.
Apesar do filme fazer uso de alguns atores afro-americanos, a maioria dos negros foram interpretados por atores brancos com as caras pintadas de preto. Qualquer personagem negro que dividisse uma cena com uma atriz branca tinha que ser um ator branco com a cara pintada de preto.
O uso excessivo de bombas de fumaça teve o objetivo de tornar obscura a maior parte do campo de batalha.
Os diretores John Ford e Raoul Walsh possuem pequenos papéis no filme.
Em Los Angeles foi lançado com o título "The Clansman", semelhante ao livro que serviu de base.
Devido ao seu conteúdo racista, O Nascimento de uma Nação foi banido em várias cidades importantes dos Estados Unidos, como Los Angeles.
Foi o 1º filme a ser exibido na Casa Branca, para o na época Presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson.
Em 1921 e 1927 foram lançadas nos cinemas novas versões do filme, refletindo mais as questões políticas da trama. Já em 1931 foi lançada uma versão menor, com 169 minutos, que possuía também uma trilha sonora tocada por uma orquestra.
Por estas e outras razões, entrou no número 44 na Lista dos Maiores Filmes Americanos de Todos os Tempos do Instituto Americano de Cinema (o AFI) em 1998.
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