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Para amar e odiar ao mesmo tempo!

É assim que agente se encrenca!
Não meta o nariz onde não é chamado! É sério! A curiosidade pode te matar, isso sem contar o tal do gato. 

Jeffrey Beaumont (Kyle MacLachla, com maquiagem demais) não pode conter a curiosidade depois de encontrar uma orelha humana em um campo. Mesmo depois que o detetive do caso ordena que pare de procurar, ele continua e ainda inclui a filha do policial, Sandy Williams (Laura Dern), na investigação. E acaba se envolvendo com uma cantora (Isabella Rossellini), que teve filho e marido sequestrados e está sendo chantageada para mantê-los vivos.

O suspense é instigante, mas o desconforto causado pela estranheza do filme é o que fica quando os créditos começam a subir. Impossível não pensar: será que é possível existir algo assim no mundo real? Como? Aí, agente lembra das notícias nos jornais e percebe: É possivel sim! Eles têm razão é um mundo estranho.

Assistimos do drama da cantora Dorothy Vallens, e apesar da intensidade das cenas, de certa forma temos a sensação de alívio, por não passar por nada sequer próximo de uma situação como esta. Então lembramos de Jeffrey e de como ele conseguiu se encrencar tão rápido e ficamos com medo novamente. Afinal nesse mundo estranho tudo muda o tempo todo e muito rápido.

As atuações do elenco são extremas, estilo que tem seus prós e contras. Levada ao extremo, a boa moça Sandy se torna irritante. O mocinho curioso Jeffrey, passa por bobo, está vendo o perigo se aproximando mas continua seguindo em frente. A pertubada Dorothy, algumas vezes não nos convence em outras nos assusta. Mas é pelo (e para) o personagem Frank Booth, o bandidão da história que esse estilo de atuação compensa.  Dennis Hopper dá vida a um psicopara, que faria Hannibal Lecter e o Coringa (de Heath Ledger) mudarem de calçada para não cruzar com o mal caráter. Ele não é apenas frio e calculista, também é tão pertubado quanto as vítimas que tortura.
Tens medo de mim? Pois deveria!
Se era essa a intenção de David Lynch, não tenho certeza. Posso apenas afirmar que Veludo Azul, é um filme para amar e odiar ao mesmo tempo, sem nunca se decidir entre os dois. Eu estou mesmo na dúvida, mas tudo bem. Já ouvir dizer, que nesse estranho mundo o que separa amor e ódio e uma linha tênue.

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