Aos 47 minutos do segundo tempo, já na prorrogação conseguir assistir a Aurora. Adivinhe onde? No YouTube! Sim, o longa já é de domínio público e está disponível, em 9 partes (!), no site. Logo é de se espantar que um filme tão admirado seja também tão desconhecido dos cinéfilos. Digo isso baseada no fato de que nenhuma das três blogueiras do DVD, sofá e pipoca ouviu falar dele antes do projeto.
É quando encontramos surpresas como esta que nos orgulhamos do projeto. Simples, doce e cheio reviravoltas, que, embora não tão surpreendentes, depois de 80 anos de comédias românticas e referências, ainda prendem a atenção do inicio ao fim.
Um fazendeiro aceita a sugestão da amante de vender a fazenda, matar a própria esposa e viajar para a cidade (não necessariamente nessa ordem). Mas não consegue tirar a vida da mulher com quem casou, redescobre seus sentimentos por ela, e quase a perde novamente. Tudo tão bem contado que dispensa a presença de falas.
Efeitos especiais surpreendentes para a época e até algumas piadas. Porcos em escorregas e completamente bêbados. Quanta diversão a sociedade protetora dos animais extinguiu do planeta, hein!
Ainda não entendi como como o fiel cachorro da fazenda sabia quais as verdadeiras intenções do marido. Ou por que, quando prestes a cometer um assassinato, o rapaz começava a caminhar como um dos zumbis de Romero?
Não importa. Aurora é ótimo de qualquer forma. Em apenas uma noite leva o protagonista do inferno ao céu, e de volta para baixo antes de terminar no paraíso. E o espectador vai junto, completamente cativado.
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