Não, eu não errei de filme. Nós estamos mesmo assistindo King Kong (King Kong, 1933). Mas essa frase é tão falada no filme e é tão verdadeira que eu não podia começar meu post de outra forma. E para mim é impossível não fazer um paralelo entre esta versão e a do diretor Peter Jackson (em seu primeiro trabalho pós-trilogia O Senhor dos Anéis). Lembro de ter me apaixonado pelo filme, mas que eu sabia que não era o tipo de filme que se assiste mil vezes depois. É muito triste testemunhar o amor impossível de Kong pela bela atriz, imaginar viver anos na solidão, lutando pela vida a cada minuto, e depois ser humilhado na cidade grande - um lugar estranho, muito longe de casa, e ser alvejado enquanto tentava fugir dali. É uma tragédia sem fim.
Sério, sempre fico comovida com esse filme. Nessa versão, fiquei ainda mais impressionada. A carinha do Kong é tão assustadora quanto infantil, parece um bichinho assustado às vezes. E, na verdade, ele era um "bichão" assustado. Aliás, elogios sinceros aos efeitos especiais desse longa. Tudo bem que soa tosquíssimo o chroma key usado nas cenas (lembrem-se que eu tenho em mente uma versão de Peter Jackson pós-Senhor dos Anéis como referencial), e o stop motion também fica bem evidente, mas imaginar que tudo foi pensado e realizado em 1933, o resultado é louvável. As cenas na selva, em que dá para perceber a maquete, são ótimas. Ver Kong lutando com o Monstro do Lago Ness e um T-Rex, não tem preço. Não há efeito especial moderno que dê mais gosto de ver a cena do que assisti-la no original.
A trilha sonora é precisa nos momentos de tensão, e quando Kong tem que parecer assustador, ele é - e muito. E os atores também foram muito bem nas interpretações, mas nada muito espetacular. O astro é o Kong, sem dúvidas. E nem precisava colocar holofotes sobre ele (me dá uma dor no peito vê-lo amarrado no palco, tão humilhado... até vibro quando ele se solta e começa a quebrar tudo que vê pela frente).
Fica uma melancolia inexplicável toda vez que eu revejo o filme. A solidão, a forma como ele se "apaixona" pela bela, a coragem que ele teve de ir enfrentar o mundo para reavê-la, a dor de ser capturado, a humilhação sofrida e a morte tão brutal do rei da selva me deixa perturbada. Bons filmes fazem isso com a gente, mexem com os sentimentos, nos fazem repensar nosso modo de viver. Por isso digo, com todas as letras: amei King Kong.
Sério, sempre fico comovida com esse filme. Nessa versão, fiquei ainda mais impressionada. A carinha do Kong é tão assustadora quanto infantil, parece um bichinho assustado às vezes. E, na verdade, ele era um "bichão" assustado. Aliás, elogios sinceros aos efeitos especiais desse longa. Tudo bem que soa tosquíssimo o chroma key usado nas cenas (lembrem-se que eu tenho em mente uma versão de Peter Jackson pós-Senhor dos Anéis como referencial), e o stop motion também fica bem evidente, mas imaginar que tudo foi pensado e realizado em 1933, o resultado é louvável. As cenas na selva, em que dá para perceber a maquete, são ótimas. Ver Kong lutando com o Monstro do Lago Ness e um T-Rex, não tem preço. Não há efeito especial moderno que dê mais gosto de ver a cena do que assisti-la no original.
A trilha sonora é precisa nos momentos de tensão, e quando Kong tem que parecer assustador, ele é - e muito. E os atores também foram muito bem nas interpretações, mas nada muito espetacular. O astro é o Kong, sem dúvidas. E nem precisava colocar holofotes sobre ele (me dá uma dor no peito vê-lo amarrado no palco, tão humilhado... até vibro quando ele se solta e começa a quebrar tudo que vê pela frente).
Fica uma melancolia inexplicável toda vez que eu revejo o filme. A solidão, a forma como ele se "apaixona" pela bela, a coragem que ele teve de ir enfrentar o mundo para reavê-la, a dor de ser capturado, a humilhação sofrida e a morte tão brutal do rei da selva me deixa perturbada. Bons filmes fazem isso com a gente, mexem com os sentimentos, nos fazem repensar nosso modo de viver. Por isso digo, com todas as letras: amei King Kong.
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