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Inicialmente Kong foi batizado de The Beast (A Fera). "King Kong" receberia mais três nomes antes do batismo final: "The Ape" (O Macaco), "Kong" e "The King Ape" (O Rei Macaco).
Em pleno início dos anos 30, "King Kong" era um investimento incerto, já que seu orçamento era alto para viabilizar toda a técnica que o roteiro exigia. Mesmo concordando em bancar a produção, orçada em quase 700.000 dólares, os representantes da RKO Radio Pictures, totalmente desacreditados e à beira da falência, acabaram interferindo na produção e atrapalhando o andamento das filmagens
No lançamento o filme rendeu US$ 90.000 nos três primeiros dias (a maior cifra do cinema norte-americano pra época). Mais tarde, chegaria a casa dos US$ 1,75 milhão só nos EUA ( uma arrecadação monstruosa ) e salvando a RKO Radio Pictures da falência.
A produção e as filmagens de "King Kong" duraram aproximadamente 16 meses. A pressão sobre os produtores e diretores; a dificuldade de confeccionar os cenários; os ataques de estrelismo de Fay Wray e as exigências da RKO, transformaram o filme em uma grande dor de cabeça.
Mesmo assim, Merian C. Cooper queria o máximo de perfeição em seu longa, e para isto utilizou-se dos mais inovadores efeitos especiais da época, como pinturas sobre painéis de vidro, animação em stop-motion, réplicas e maquetes de prédios e efeitos de projeções de imagens pré-gravadas sobre uma tela de fundo, recurso que seria muito usado em futuras produções de hollywood.
A maior preocupação do estúdio era o próprio Kong. Ele precisaria parecer real. Para isto, a equipe convocou o especialista em animação Willis O'Brien, que aproveitou seus modelos de animais criados para "Creation", uma produção que acabou não acontecendo. O'Brien criou vários modelos de King Kong, todos de massinha e com 40 centímetros de altura. A pressão que a RKO derramava sobre a equipe, fez com que o filme não tivesse o cuidado que merecia e, com isso, os defeitos de animação e acabamento se tornaram muito visíveis. Além dos produtores, os representantes da RKO também sentiram-se inseguros e tentaram, de todas as maneiras, cancelar todo o trabalho que fora realizado até ali, por acharem que o público iria rejeitar o filme.
A história de King Kong é extremamente rica em detalhes, "King Kong" tornou-se uma produção singular até então por ter usado efeitos sonoros mixados, o que acontecia pela primeira vez na história do cinema e também por ser um filme que utilizou muitos efeitos especiais.Todos esses elementos, fizeram de King Kong uma surpresa agradável.
King Kong estourou nas bilheterias e a RKO, aproveitando o grande sucesso, relançou-o quatro vezes, entre 1933 e 1951, sempre com cortes de uma cena ou outra.
Anos mais tarde foi promovido um mega evento que prometia um lançamento de uma cópia totalmente restaurada.O público lotou os cinemas, encantados com a descoberta de um mundo habitado por dinossauros, caçadores e um gorila gigante dotado de personalidade e sentimento. Um visual nunca visto nos filmes. O sucesso de Kong era tanto que deu origem a uma série de filmes e continuações. O Filho de Kong (The Son of Kong, 1933), King Kong vs.Godzilla (Kingu Kongu tai Gojira, 1962).
Para a história do cinema, King Kong tornou-se um divisor de águas. Muitos outros filmes seguiram as técnicas usadas na produção de King Kong. Ray Harryhausen usaria e aperfeiçoaria as técnicas de animação e efeitos especiais.
Na época, a atriz Jean Harlow recusou o convite para viver a protagonista. O papel acabou ficando com Fay Wray.
O filme de 1933, foi produzido em preto e branco e só recentemente teve sua cópia tratada e colorizada digitalmente. Hoje pode-se encontrar as duas versões em DVD.
A ultima versão do filme a ser lançada (2005), foi muito fiél ao original de 1933, e algumas cenas usaram o mesmo enquadramento e referências de cenário.
Fonte: Mania de Colecionador
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