Se você acha que sua vida está uma droga, que você nunca vai ser amada, que sua família é a mais louca da face da Terra, assista Casamento grego (My big fat Greek wedding, 2002) e console-se. Se horrorosa como era, com uma família louca daquela, ela conseguiu ser feliz e ter seu happy end, então ainda há uma chance!
É delicioso acompanhar essa história de patinho feio com tempero grego. Todas as situações ridículas por que Toula (Nia Vardalos) passa quando criança, enquanto tenta ser uma pessoa "normal" só pioram quando ela cresce. Juro que sinto uma dor no peito cada vez que falam pra ela que ela já está velha pra se casar... Como se fosse uma maldição, uma doença. Coitada! E quando ela apresenta o noiva à família, vem outra pedrada: "você está noiva! Nunca achei que esse dia chegaria, nunca!" Isso é bullying!
Gosto de filmes em que a protagonista é forte, que descobre o que quer da vida e luta por esse sonho. Toula não queria ser mais bonita para que o homem de sua vida a percebesse. A mudança ocorreu antes de ele entrar em sua vida. Ela sabia que não queria passar o resto de sua vida cuidando do restaurante, nem ouvindo de todo mundo que ela estava velha demais. Não queria que sua vida continuasse tão infeliz. Sabia que podia ser melhor do que aquilo, que podia se sentar com as meninas populares da faculdade sem deixar suas raízes para trás. Insistiu e conseguiu, e ainda incentivou o irmão Nikko a seguir seu sonho também.
Os personagens são um espetáculo à parte: muito bem construídos e interpretados, são figuras difíceis de esquecer. O pai de Toula, Gus Portokalos (Michael Constantine) é uma figuraça, chora quando a filha começa a estudar fora, exige que o namorado venha pedir permissão pra namorar a filha... Fora a mania de curar qualquer problema de pele com Windex! Hilário! Tia Voula (Andrea Matin) e sua história que tinha uma irmã gêmea num caroço na nuca... Impagável. E o que dizer de Yaya? A avó grega de Toula ainda achava que os turcos eram inimigos e tenta fugir diversas vezes de casa? O mais legal é que a gente sempre encontra alguém na própria família para fazer um comparativo, não é?
Não sei se o mesmo acontece com vocês, mas pra mim, apesar de toda essa gente louca na família grega, a família mais estranha pra mim era a de Ian (John Corbett). Casal tipicamente americano de pai advogado bem sucedido e mãe dona-de-casa dondoca, filho único, apenas 2 primos. Talvez eu esteja muito acostumada com a minha própria família muito grande, mas acho muito estranho uma tão reduzida. Além do mais, mostraram a típica sagacidade americana quando se trata de conhecer um país diferente do próprio ou dos europeus mais conhecidos. Confundir Grécia com Guatemala é dose, né?
O filme é uma lição bem humorada de que não devemos nos esquecer de nossas raízes, mas que também não devemos desistir dos nossos sonhos. Podemos evoluir sem apagar nossa identidade. Nem tudo o que é estranho é ruim, pode ser bem divertido e interessante descobrir o que é diferente. E podemos conviver com uma família grande, barulhenta, intrometida e divertida sem ficar malucos. É mais ou menos como nas palavras sábias de Gus, no discurso do casamento: "Portanto, aqui temos 'laranjas' e 'maçãs'. Podemos ser diferentes, mas no fim das contas, somos todos frutas". Opa!!
Gosto de filmes em que a protagonista é forte, que descobre o que quer da vida e luta por esse sonho. Toula não queria ser mais bonita para que o homem de sua vida a percebesse. A mudança ocorreu antes de ele entrar em sua vida. Ela sabia que não queria passar o resto de sua vida cuidando do restaurante, nem ouvindo de todo mundo que ela estava velha demais. Não queria que sua vida continuasse tão infeliz. Sabia que podia ser melhor do que aquilo, que podia se sentar com as meninas populares da faculdade sem deixar suas raízes para trás. Insistiu e conseguiu, e ainda incentivou o irmão Nikko a seguir seu sonho também.
Os personagens são um espetáculo à parte: muito bem construídos e interpretados, são figuras difíceis de esquecer. O pai de Toula, Gus Portokalos (Michael Constantine) é uma figuraça, chora quando a filha começa a estudar fora, exige que o namorado venha pedir permissão pra namorar a filha... Fora a mania de curar qualquer problema de pele com Windex! Hilário! Tia Voula (Andrea Matin) e sua história que tinha uma irmã gêmea num caroço na nuca... Impagável. E o que dizer de Yaya? A avó grega de Toula ainda achava que os turcos eram inimigos e tenta fugir diversas vezes de casa? O mais legal é que a gente sempre encontra alguém na própria família para fazer um comparativo, não é?
Não sei se o mesmo acontece com vocês, mas pra mim, apesar de toda essa gente louca na família grega, a família mais estranha pra mim era a de Ian (John Corbett). Casal tipicamente americano de pai advogado bem sucedido e mãe dona-de-casa dondoca, filho único, apenas 2 primos. Talvez eu esteja muito acostumada com a minha própria família muito grande, mas acho muito estranho uma tão reduzida. Além do mais, mostraram a típica sagacidade americana quando se trata de conhecer um país diferente do próprio ou dos europeus mais conhecidos. Confundir Grécia com Guatemala é dose, né?
O filme é uma lição bem humorada de que não devemos nos esquecer de nossas raízes, mas que também não devemos desistir dos nossos sonhos. Podemos evoluir sem apagar nossa identidade. Nem tudo o que é estranho é ruim, pode ser bem divertido e interessante descobrir o que é diferente. E podemos conviver com uma família grande, barulhenta, intrometida e divertida sem ficar malucos. É mais ou menos como nas palavras sábias de Gus, no discurso do casamento: "Portanto, aqui temos 'laranjas' e 'maçãs'. Podemos ser diferentes, mas no fim das contas, somos todos frutas". Opa!!
1 comentários:
Esse filme é hilário.
O seu blog está muito bacana.
Cumprimentos cinéfilos!
O Falcão Maltês
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