Ok, essa frase famosa não vem do filme, apesar de ter a ver com a Lua. O autor foi Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar veridicamente em solo lunar - e a frase completa é "Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade". Mas bem que se aplica a este filme pioneiro: uma idéia louca e improvável àquela época, criatividade absurda pra tornar ao menos visível essa idéia e, voilà!, temos um filme de aproximadamente 10min que revolucionou a indútria cinematográfica.
Sem esta pequena 'travessura' há 110 anos, hoje você não teria assistido a filmes como Matrix, Alien - o oitavo passageiro (que a gente já assistiu aqui no blog) nem A origem. Sabe porquê? Porque são idéias aprimoradíssimas - e não há aperfeiçoamento se não houver um pioneiro que tenha feito algo antes. Imagine você, em plenos anos 1900, imaginando como seria viajar à Lua? Hoje, com tecnologia, é muito fácil pensar nisso.
Então para ir à Lua era necessario um canhão gigante que fosse capaz de transportar uma superbala de canhão que carregaria 6 humanos adultos. Nada de roupa especial, reserva de oxigênio, comida em pílulas, falta de gravidade. Os ilustríssimos (e de nomes esquisitíssimos) cientistas escolhidos pelo presidente da comissão eram estilosos: chapéu, sobretudo e guardachuva. E chegando lá...
Bem, o que esperar quando se chega à Lua? Olhar para a Terra e vê-la azul? Não, não dava pra saber. Então vamos imaginar que lá seja um país muito, mas muito distante. Tem intempéries (coisa mais poética as estrelas fazerem nevar na superfície), tem uma fauna exótica (cogumelso gigantes, quase o País das Maravilhas) e, lógico, uma civilização. Selenitas. De longe, meus aliens favoritos! Acrobatas por natureza, explodem só de atacá-los com uma sombrinha! Devem ser os alienígenas de filmes mais fáceis de se matar de todos os tempos (seguidos de perto pelos aliens de M. Knight Shyamalan em Sinais). E como pode haver uma civilização sem organização política? Não, os selenitas não eram selvagens... Eles tinham um rei - e a morte dele foi absolutamente hilária! Revoltados, os selenitas caçam os cientistas, mas eles conseguem voltar sãos e salvos para a Terra.
Convenhamos, o roteiro não tem pé nem cabeça e passa longe do plausível. Mas tem toda a graça dos filmes mudos (atuações exageradas, cenários esmerados) e uma genialidade que não faz parecer tosco nem risível os efeitos especiais utilizados. Não há muita variação de planos de câmera, mas as sobreposições de imagem na cenas das estrelas é algo espetacular. Os alienígenas sendo pulverizados também impressiona pela rapidez e o sincronismo. Eu adoro a cena em que o rei é pego pelos colarinhos e arremessado, e então explode. Uma sequencia simples, mas muito bem sincronizada!
O ano começou com uma experiência única: falar de ficção científica com poesia e fantasia é para poucos. Louros para Georges Méliès, que criou essa pérola e possibilitou que outros depois dele pudessem voar ainda mais alto. Afinal, o céu nunca foi o limite.
Sem esta pequena 'travessura' há 110 anos, hoje você não teria assistido a filmes como Matrix, Alien - o oitavo passageiro (que a gente já assistiu aqui no blog) nem A origem. Sabe porquê? Porque são idéias aprimoradíssimas - e não há aperfeiçoamento se não houver um pioneiro que tenha feito algo antes. Imagine você, em plenos anos 1900, imaginando como seria viajar à Lua? Hoje, com tecnologia, é muito fácil pensar nisso.
Então para ir à Lua era necessario um canhão gigante que fosse capaz de transportar uma superbala de canhão que carregaria 6 humanos adultos. Nada de roupa especial, reserva de oxigênio, comida em pílulas, falta de gravidade. Os ilustríssimos (e de nomes esquisitíssimos) cientistas escolhidos pelo presidente da comissão eram estilosos: chapéu, sobretudo e guardachuva. E chegando lá...
Bem, o que esperar quando se chega à Lua? Olhar para a Terra e vê-la azul? Não, não dava pra saber. Então vamos imaginar que lá seja um país muito, mas muito distante. Tem intempéries (coisa mais poética as estrelas fazerem nevar na superfície), tem uma fauna exótica (cogumelso gigantes, quase o País das Maravilhas) e, lógico, uma civilização. Selenitas. De longe, meus aliens favoritos! Acrobatas por natureza, explodem só de atacá-los com uma sombrinha! Devem ser os alienígenas de filmes mais fáceis de se matar de todos os tempos (seguidos de perto pelos aliens de M. Knight Shyamalan em Sinais). E como pode haver uma civilização sem organização política? Não, os selenitas não eram selvagens... Eles tinham um rei - e a morte dele foi absolutamente hilária! Revoltados, os selenitas caçam os cientistas, mas eles conseguem voltar sãos e salvos para a Terra.
Convenhamos, o roteiro não tem pé nem cabeça e passa longe do plausível. Mas tem toda a graça dos filmes mudos (atuações exageradas, cenários esmerados) e uma genialidade que não faz parecer tosco nem risível os efeitos especiais utilizados. Não há muita variação de planos de câmera, mas as sobreposições de imagem na cenas das estrelas é algo espetacular. Os alienígenas sendo pulverizados também impressiona pela rapidez e o sincronismo. Eu adoro a cena em que o rei é pego pelos colarinhos e arremessado, e então explode. Uma sequencia simples, mas muito bem sincronizada!
O ano começou com uma experiência única: falar de ficção científica com poesia e fantasia é para poucos. Louros para Georges Méliès, que criou essa pérola e possibilitou que outros depois dele pudessem voar ainda mais alto. Afinal, o céu nunca foi o limite.
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