Some Like It Hot (no Brasil, Quanto Mais Quente Melhor) é considerado pelo diretor Billy Wilder sua obra-prima.
A escolha inicial do diretor Billy Wilder para a personagem "Sugar Cane" não foi Marilyn Monroe, mas sim Mitzi Gaynor.
A idéia inicial era que Frank Sinatra interpretasse o personagem "Jerry/Daphne"
Marilyn Monroe queria que o longa fosse rodado a cores, já que seu contrato estipulava que todos os seus filmes deveriam coloridos. Monroe somente concordou com que o filme fosse rodado em preto e branco após ser convencida por Billy Wilder. O diretor usou como argumento o fato de que a maquiagem utilizada por Jack Lemmon e Tony Curtis ao se travestirem de mulher deixava suas peles com um tom esverdeado.
Foram necessárias 47 tomadas para que a cena em que a personagem de Marilyn Monroe diz a fala "It's me, Sugar" ficasse pronta. A atriz sempre trocava a fala ou para "Sugar, it's me" ou para "It's Sugar, me". Após a 30ª tomada, o diretor Billy Wilder resolveu escrever em um quadro-negro a fala correta, para que a atriz parasse de se confundir.
Outra cena que precisou de um grande número de tomadas foi quando a personagem de Marilyn Monroe procurava em várias gavetas e precisava dizer "Where's the bourbon?". A atriz trocava sempre a fala para "Where's the whiskey?", "Where's the bottle?" ou "Where's the bonbon?" e, após a 40ª tomada, o diretor Billy Wilder resolveu escrever dentro de uma das gavetas a frase correta. Como ainda assim Monroe se confundia, pois se esquecia em qual gaveta estava a fala que precisava dizer, Wilder escreveu "Where's the bourbon?" dentro de todas as gavetas as quais a atriz precisaria abrir. Esta cena precisou ser rodada 59 vezes até que ficasse na forma correta.
Após várias tomadas de uma cena em que precisava beijar Marilyn Monroe, o ator Tony Curtis comparou a sensação de beijar a atriz como sendo idêntico a beijar Adolph Hitler. - Não pude evitar pensar: "Quando ele beijou Hitler?"
Em uma pré-estréia de teste, o público riu tanto na cena em que Jack Lemmon anunciava seu noivado que muitos diálogos não foram acompanhados pelo público. O diretor resolveu então rodar novamente a cena, colocando algumas pausas entre as falas e adicionando o movimento dos chocalhos, feito por Lemmon.
O assassinato em massa presenciado pelos músicos no início do longa, foi a representação de um crime de verdade. O Massacre do Dia de São Valentim, é o nome que ficou conhecido o assassinato de sete pessoas ocorrido em 14 de fevereiro de 1929, durante a Era da Lei Seca nos Estados Unidos. Causado por um conflito entre duas poderosas quadrilhas de Chicago, Illinois. As quadrilhas eram a Gangue do Lado Sul, liderada pelo ítalo-americano Al Capone e a Gangue do Lado Norte, cujo chefão era o polaco-irlandês Bugs Moran. Membros da Egan's Rats também foram suspeitos de terem participado do massacre, do lado de Capone.
O Massacre também foi retratado no filme de Roger Corman de 1967 The St. Valentine's Day Massacre que mistura evidências históricas com ficção. E em The Untouchables: Capone Rising. Além de fazer parte de uma cena do filme Scarface de 1932
Em meio a tantos romances armações e perseguições ainda sobra tempo para músical. Afinal os personagens são musicos. Confira as apresentações da banda de garotas com Marilyn nos vocais.
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