Olha que eu gosto de filmes românticos, daqueles em que tudo dá errado para a protagonista e termina com o "happy end". Tenho lá minha veia latina, que não me deixa ser tão cética e realista quanto eu gostaria. Mas Tudo o que o céu permite (All that heavens allow, 1955) é de dar inveja a qualquer novela mexicana.
Conhecemos Cary (Jane Wyman, que eu não conhecia, mas achei linda e boa atriz), uma jovem senhora que acabara de ficar viúva. Seus filhos adolescentes já estão na faculdade e vem visitá-la de vez em quando. Tudo acontece quando ela se apaixona pelo seu jardineiro (será que vem daí o mito da traição das madames com o jardineiro? isso é coisa bem típica de filmes americanos...), Ron (Rock Hudson), bem mais jovem que ela. O que era só flerte, acaba se tornando um sentimento maior, mais forte. E ela decide, a muito custo se dar uma segunda chance.
Porém, nem todos entendem. A sociedade a julga antes mesmo de saber se é verdade, e só pioram as cobranças após o relacionamento assumido. Em seu refúgio, na casa de Ron, afastados dos outros, eles vivem momentos maravilhosos. Mas voltar para casa não é tão fácil. Enfrentar seus filhos desgostosos e a língua ferina das falsas amigas é um tormento. O que fazer?
Cary decide ficar com os filhos. Cedeu à pressão. Vive infeliz, mas pelo menos não deixa ninguém mais infeliz (exceto o pobre Ron, que ainda aguarda seu retorno). E num desencontro, quando ele menos esperava que ela aparecesse, ele sofre um acidente. Como negar agora que é ao lado dele que ela gostaria de ficar? Como evitar ficar longe do amado quando ele mais precisa dela ao seu lado? Não, não dá. Nem mesmo a mais covarde das criaturas seria capaz de negar ajuda a alguém que precise - e agora Cary já não se sentia covarde. A única coisa que importava era o bem-estar do seu amado. E como ele estava fraco, era ela quem deveria ser forte para sustentar a relação.
Um visual de tirar o fôlego, uma atriz impecável, um galã que faz jus ao título, a obra de Douglas Sirk é uma ode ao amor. A lição que aprendi? Não adianta fugir, quando a felicidade bate à sua porta é bobeira resistir. Todos merecemos uma segunda chance, e não é porque os outros vão falar mal que devemos nos envergonhar ou acovardar diante da situação. Até porque, se o céu nos permite a felicidade, quem somos nós para dispensá-la?
Conhecemos Cary (Jane Wyman, que eu não conhecia, mas achei linda e boa atriz), uma jovem senhora que acabara de ficar viúva. Seus filhos adolescentes já estão na faculdade e vem visitá-la de vez em quando. Tudo acontece quando ela se apaixona pelo seu jardineiro (será que vem daí o mito da traição das madames com o jardineiro? isso é coisa bem típica de filmes americanos...), Ron (Rock Hudson), bem mais jovem que ela. O que era só flerte, acaba se tornando um sentimento maior, mais forte. E ela decide, a muito custo se dar uma segunda chance.
Porém, nem todos entendem. A sociedade a julga antes mesmo de saber se é verdade, e só pioram as cobranças após o relacionamento assumido. Em seu refúgio, na casa de Ron, afastados dos outros, eles vivem momentos maravilhosos. Mas voltar para casa não é tão fácil. Enfrentar seus filhos desgostosos e a língua ferina das falsas amigas é um tormento. O que fazer?
Cary decide ficar com os filhos. Cedeu à pressão. Vive infeliz, mas pelo menos não deixa ninguém mais infeliz (exceto o pobre Ron, que ainda aguarda seu retorno). E num desencontro, quando ele menos esperava que ela aparecesse, ele sofre um acidente. Como negar agora que é ao lado dele que ela gostaria de ficar? Como evitar ficar longe do amado quando ele mais precisa dela ao seu lado? Não, não dá. Nem mesmo a mais covarde das criaturas seria capaz de negar ajuda a alguém que precise - e agora Cary já não se sentia covarde. A única coisa que importava era o bem-estar do seu amado. E como ele estava fraco, era ela quem deveria ser forte para sustentar a relação.
Um visual de tirar o fôlego, uma atriz impecável, um galã que faz jus ao título, a obra de Douglas Sirk é uma ode ao amor. A lição que aprendi? Não adianta fugir, quando a felicidade bate à sua porta é bobeira resistir. Todos merecemos uma segunda chance, e não é porque os outros vão falar mal que devemos nos envergonhar ou acovardar diante da situação. Até porque, se o céu nos permite a felicidade, quem somos nós para dispensá-la?
2 comentários:
Geisy, esse filme deve ser o máximo! Eu também sou passional e, além de tudo, adoro o Rock Hudson. Vou procurá-lo!
Bj
Danielle
É sim, Danielle! De fazer inveja aos filmes românticos de hoje em dia, bobinhos que só.
E realmente, Rock Hudson, com aquele vozeirão lindo, é um galã que dá gosto de ver na tela! rs
Vale a pena se emocionar com esse clássico, umas dos maiores achados da nossa listinha (pelo menos, pra mim foi).
Beijocas =D
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