Um filme alegórico, Terra em Transe enfrentou, na época, problemas com a censura estabelecida no Brasil, ao mostrar um fictício país latino-americano, denominado Eldorado, governado pelo déspota Diaz. Em abril de 1967, o filme foi proibido em todo território nacional, por ser considerado subversivo e irreverente com a Igreja. Mais tarde foi liberado com a condição de que desse um nome ao padre interpretado por Jofre Soares.
O longa foi relançado nos cinemas brasileiros em 2005.
Apesar do que se pensa, a cidade onde toda a trama se passa, Alecrim, não é a capital de Eldorado, como se pode constatar no diálogo em que Vieira apresenta Sílvia a Martins, logo ao início do filme.
Porfirio Díaz foi o nome de um ditador que governou o México por 31 anos.
Luiz Carlos Barreto, Carlos Dieguse, Raimundo Wanderley e Glauber Rocha foram produtores associados no filme.
Prêmios
Festival de Cannes 1967 (França)
- Glauber Rocha recebeu os prêmios Luis Buñuel e Fipresci;
Festival de Havana 1967 (Cuba)
- Prêmio da Crítica
- Melhor Filme.
Festival de Locarno 1967 (Suiça)
- Glauber Rocha recebeu o prêmio Grand Prix.
Festival de Cinema de Juiz de Fora (Brasil)
- Melhor Filme
- Melhor Diretor
- Melhor Ator (José Lewgoy)
- Melhor Atriz (Glauce Rocha)
- Menção Honrosa (Luiz Carlos Barreto).
Prêmio Governo do Estado de São Paulo (Brasil)
- Melhor Atriz (Glauce Rocha)
- Melhor Argumento (Glauber Rocha)
- Melhor Fotografia (Dib Lutfi)
- Melhor Montagem (Eduardo Escorel).
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