Francês, preto e branco, falado, mas com jeitinho de filme mudo. O atalante tinha os ingredientes perfeitos para ser chamado de "bonitinho neste texto". Mas... não me agradou. Para vocês terem uma ideia, eu fiquei contando os minutos (foram 85!) até o final. É romântico e tem personagens secundários carismáticos e divertidos, mas nem assim despertou meu interesse. Será que eu estou ficando insensível?
A trama é bem simples, devagar até, e o que chama atenção é mesmo a personalidade das pessoas. A apaixonada e recém-casada Juliette (Dita Parlo) não é do tipo de mocinha que espera, mas faz acontecer. Entediada com a vida nova (alguém me explica como alguém pode ter uma lua de mel feliz naquelas condições?), ela busca novos horizontes. Moderna ela. Mas quem se destaca mesmo é Michel Simon, na pele de Jules, que diverte com seu jeitão diferente.
Mas o mais bonitinho pra mim (taí o que vocês queriam!) é Jean (Jean Dasté) sofrendo por amor, em especial quando ele se joga no mar, deprimido com a falta da amada e, subitamente, tem uma visão. Lembram de quando ela havia feito uma brincadeira semelhante com ele? Achei simpático. E só.
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