Juro, toda vez que penso em assistir um filme de faroeste sempre me desanima pelo simples fato de ser um filme passado no deserto. Eu quase posso "sentir" o calor que parece emanar da tela, daquelas paiseagens áridas, secas, terrosas, quase sem vida. Só para constar, eu odeio calor (sim, sou uma carioca que não sou fã de praia; somos poucos, mas existimos). E, confesso, nunca tinha visto nenhum filme de John Wayne - talvez influenciada pelo estilo rançoso de Velho Oeste dos filmes de Clint Eastwood. Ou seja, nunca tive paciência para filmes de faroeste e não tinha nenhum atrativo nesse tipo de filme para mim.
Tomei esse filme por desafio: ver um faroeste sem dormir já seria aposta ganha. E não é que eu gostei? Gostei de verdade. Não posso dizer que o filme é diferente de todos os outros, não vi muitos filmes do gênero, mas ele é bem diferente do que eu imaginava que seria. Estão lá todos os elementos que eu não gosto, o sol insuportável, o calro que emana da tela, a aridez que deixa a boca da gente seca e os outros elementos do imaginário coletivo quando o assunto é faroeste: o caubói solitário, de poucas palavras e dedos rápidos, a fazenda no meio do nada (porquê? porque alguém vai construir uma casa no meio do canion?!), os índios malvados, o sotaque texano anasalado...
Mas tem John Wayne. E ele fez toda a diferença. entendi porque tantos críticos gostam tanto dele. Uma atuação segura, a expressão do homem viril e temeroso, mas que é bom de coração - o suficiente para passar po cima de seus preconceitos para resgatar a sobrinha sequestrada pelo grupo de Comanches malvados. Ainda mais se compararmos as atuações de Wayne e de Jeffrey Hunter, que interpreta o sobrinho Martin Pauwley. Ele tenta posar de galã e acaba ficando caricato, enquanto Wayne nem se esforça para parecer um cara que sabe o que está fazendo. Acho que todo texano que se preza deve se espelhar em John Wayne. Para o bem e para o mal.
Uma história com alguns mistérios (porque a cisma de Ethan com os índios? E como sabia tanto sobre eles, inclusive como falava os diferentes idiomas fluentemente? E porque se recusava a aceitar o pobre Marty como um membro da família?) que permaneceram sem solução, mas muito bem amarradinha, situações cômicas (?!) e inusitadas que são o tempero do filme, tiros para todos os lados, atuações impecáveis (principalmente de Ward Bond como o reverendo-ranger Clayton, e de Hank Worden como o impagável Mose Harper) e uma fotografia linda (ora bolas, um deserto tem que ser marrom, né?). Uma experiência divertida, que me fez perder um pouco o preconceito contra filmes de faroeste. Assim como o próprio Ethan, acho que eu aprendi a lição.
Tomei esse filme por desafio: ver um faroeste sem dormir já seria aposta ganha. E não é que eu gostei? Gostei de verdade. Não posso dizer que o filme é diferente de todos os outros, não vi muitos filmes do gênero, mas ele é bem diferente do que eu imaginava que seria. Estão lá todos os elementos que eu não gosto, o sol insuportável, o calro que emana da tela, a aridez que deixa a boca da gente seca e os outros elementos do imaginário coletivo quando o assunto é faroeste: o caubói solitário, de poucas palavras e dedos rápidos, a fazenda no meio do nada (porquê? porque alguém vai construir uma casa no meio do canion?!), os índios malvados, o sotaque texano anasalado...
Mas tem John Wayne. E ele fez toda a diferença. entendi porque tantos críticos gostam tanto dele. Uma atuação segura, a expressão do homem viril e temeroso, mas que é bom de coração - o suficiente para passar po cima de seus preconceitos para resgatar a sobrinha sequestrada pelo grupo de Comanches malvados. Ainda mais se compararmos as atuações de Wayne e de Jeffrey Hunter, que interpreta o sobrinho Martin Pauwley. Ele tenta posar de galã e acaba ficando caricato, enquanto Wayne nem se esforça para parecer um cara que sabe o que está fazendo. Acho que todo texano que se preza deve se espelhar em John Wayne. Para o bem e para o mal.
Uma história com alguns mistérios (porque a cisma de Ethan com os índios? E como sabia tanto sobre eles, inclusive como falava os diferentes idiomas fluentemente? E porque se recusava a aceitar o pobre Marty como um membro da família?) que permaneceram sem solução, mas muito bem amarradinha, situações cômicas (?!) e inusitadas que são o tempero do filme, tiros para todos os lados, atuações impecáveis (principalmente de Ward Bond como o reverendo-ranger Clayton, e de Hank Worden como o impagável Mose Harper) e uma fotografia linda (ora bolas, um deserto tem que ser marrom, né?). Uma experiência divertida, que me fez perder um pouco o preconceito contra filmes de faroeste. Assim como o próprio Ethan, acho que eu aprendi a lição.
1 comentários:
intiresno muito, obrigado
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