Lumus Máxima!

Expecto Patronuuuun!!!!
Sou suspeita para falar de O prisioneiro de Azkaban. É o meu livro, e consequentemente, o meu filme favorito da franquia, até agora (vai que tudo muda na próxima sexta-feira?). Uma vez que admiti que minha percepção sobre o longa é um "cadinho" alterada pela minha preferência pela história, resta esclarecer o porquê desta preferência e, se possível, acrescentar algumas observações que colhi enquanto revia meu favorito.

Em seu terceiro ano, um perigoso assassino fugiu da prisão de segurança máxima de Azkaban, e parece ter algum interesse em Harry (Daniel Radcliffe). O clima de constante ameaça é ampliado pela chegada dos assustadores guardas da prisão, que devem proteger a escola e buscar o fugitivo. Sempre acompanhado de Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), o agora adolescente descobre sobre o passado da escola, de seus pais e que no mundo dos adultos, bem e mal não são tão claros quanto luz e trevas.

Afinal, quem é bom, quem é mau?
Com diretor, cenários, fotografias e clima re-editados logo na primeira sequência ainda na casa dos Dursleys, percebemos pela primeira vez, que talvez a história geral seja um pouco maior que imaginávamos. E os indícios desse crescimento, que acompanha as personagens surgem de diferentes formas. A começar pelo cenário, obviamente pensado para tornar o mundo menos lúdico, mais sombrio, sem eliminar a magia da equação.

O salto para o sombrio, aliás, é imenso. Toda vez que aparecem, os dementadores não apenas tiram os pensamentos bons e a consciência de Harry, mas fazem nossos ossos gelarem do lado de cá da tela. Falando em desmaios de Harry, existe algum sentido em ele voltar à consciência sempre da mesma forma após os ataques? Surgindo da total escuridão, com seu nome chamado por Hermione ao fundo? Parece saído diretamente das trevas para a luz.

O roteiro (talvez a história), se mostra mais inteligente ao incluir as pistas nas cenas do cotidiano, e modificando, para melhor, cenas que, apesar de perfeitas nos livros, não funcionariam tão bem nas telas. Sequências como as dos meninos se divertindo em seu quarto, enquanto dementadores espreitam nos arredores do castelo, parecem deslocadas a princípio, mas claramente passam a noção de que ele não fazem idéia do que os espera. Além de tornar o cotidiano de uma escola mais real.

Entre as coisas que descobrimos quando revemos algo: o nada sutil desagrado de Snape (Alan Rickman, ótimo provavelmente por saber como seu personagem cresceria) por Lupin (David Tewlis, carismático) está lá desde a primeira cena, quando Severus oferece apenas uma palma ao novo professor apresentado no primeiro dia. A previsão da Prof. Trelawney (Emma Thompson, perfeita) termina com um pigarro como se estivesse presa na garganta, louca para ser ouvida. E não é que Rony sabe ler borra de chá? Ele acerta a previsão: Harry vai sofrer, mas vai ficar feliz por isso! - Não é exatamente o que aconteceu?

É verdade, personagens secundários tem pouquíssimo espaço. Seja um dos alunos (a pobre Gina tem apenas uma fala!) ou uma lenda da dramaturgia britânica como Michael Gambon, que estranhamente entregar um Dumbledore completamente novo (meio hippie!) e ainda sim familiar ao ponto de esquecermos que ele está substituindo Richard Harris. Em compensação, a produção de arte está impecável e a sequência de créditos é a mais criativa da franquia.

Vira-tempo é muito mais legal que capa da invisibilidade, tá!
Para completar, tem viagem no tempo! No estilo visto antes apenas em De Volta para o Futuro - Parte II (outro favorito). Tem coisa mais divertida que ouvir alguém dizer: "Aí vem a gente!"? As pessoas costumam dizer que adorariam ter uma capa da invisibiliade, eu queria um vira-tempo!

Somando tudo isso ao fato de Malfoy só aparecer aqui para se dar mal. De nos presentearem com a cena do soco duas vezes. A oportunidade de ver Snape vestido de mulher (nessa época não gostávamos dele, lembra?). A viagem no tempo. E um novo olhar sobre o mundo mágico. Não há como não se admirar com o novo estilo de Hogwarts!

 

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