É, a coisa agora ficou feia de vez: Aquele-que-não-deve-ser-nomeado (Ralph Fiennes) voltou e, de novo, não conseguiu matar Harry Potter (Daniel Radcliffe). Ou seja, está muito mais furioso e frustrado - e ainda mais perigoso. O tempo agora corre ainda mais rápido contra Harry - se não conseguirem parar o Lorde das Trevas antes que ele recupere sua força total, vai ser muito difícil pará-lo... É com essa esperança que ressurge a Ordem da Fênix, uma antiga sociedade que lutou contra as forças de Voldemort na época em que ele impunha o terror.
Bom, já não dá pra gostar dela de cara, né? Harry foi obrigado a espantar dementadores que foram atacar em Little Whinging na frente de seu primo Duda. Essa pequena infração foi motivo suficiente para que se instaurasse um inquérito sobre o menino (na óbvia intenção de desacreditá-lo ainda mais) para que ele fosse julgado e condenado sem nem ter chance direito de se defender. Por sorte, Dumbledore consegue chegar a tempo e ajudar Harry a se defender. Não conseguiu, lógico, fazer com que o ministério admitisse a volta de Voldemort, mas impediu que Harry fosse mandado para Azkaban por defender a si mesmo e ao primo de dois dementadores. E quem estava lá? Vestida de rosa, toda pomposa, apoiando cegamente ao ministro? A megera, claro.
Hogwarts começa um novo ano de forma estranha, um aluno havia morrido e a nova professora de Defesa contra as Artes das Trevas, a mege.. digo, Dolores Umbridge, deixam bem claro que a vida dos estudantes não vai ser nada fácil. Regras mais duras, inspeções aos professores, e aulas teóricas para aprender a defender-se das artes da trevas, claro. Praticar pra quê, né? Ainda mais se for um bruxo mentiroso como Harry a ensinar alguma coisa...
Bom, os alunos não pareceram muito satisfeitos com essa tática e resolveram se organizar para praticar alguns feitiços. Ainda mais depois que o ministério continuou afirmando que tudo estava bemm e que não havia motivo para pânico, apesar de ter havido uma fuga em massa de Azkaban. Havia alguma coisa errada nessa história, e era melhor estar preparado para a guerra. E quem melhor que Harry para ensinar os amigos a se defender de Você-sabe-quem? O pouco que ele podia ajudar, ele aceitou fazer - meio a contragosto, mas foi. Feitiços mais simples, como o Expelliarmus, e outros mais difíceis como o Feitiço do Patrono, e vários colegas formam a Armada Dumbledore. A Sala Precisa adaptada para a prática desses exercícios ajudava aos que faziam parte da Armada e dificultava a vida de Filch (David Bradley), Malfoy (Tom Felton) e outros alunos que perseguiam os colegas em nome da ordem tão apreciada pela mege... pela Alta Inquisidora de Hogwarts. É, aquela coisinha rosa e pequena estava dominando a escola...
E onde há alguém querendo dominar, há alguém para resistir, certo? A Armada surtia efeito. Apesar das dificuldades, todos estavam evoluindo. Até Cho Chang (Katie Leung, tão sem graça quanto a personagem original) se aproximou mais de Harry, e (até que enfim!) rolou o primeiro beijo do bruxinho. Mas nem só de vitórias vive Harry... Conforme o tempo passa, a estranha ligação com a mente de Voldemort se acentua e ele passa a ter vislumbres dos desejos do Lorde das Trevas. Ele quer, ele precisa de alguma coisa no ministério, mas por alguma razão não consegue alcançar. Então, acontece algo muito grave e muito estranho: Harry sente a cobra Nagini atacar o Sr. Wesley (Mark Williams) lá na sala que Voldemort tanto quer entrar. Levado a Dumbledore, descobre-se que essa ligação é ainda mais forte do que se supunha: Arthur havia sido atacado durante sua vigília no ministério e graças à visão de Harry foi salvo a tempo. Não havia mais tempo a perder, era imperativo que Harry aprendesse a fechar a mente. Quem é o melhor professor de Oclumência, a arte de fechar a mente às influências externas) da escola? Um sapo de chocolate pra quem acertar...
É Harry, esse quinto ano não foi nada fácil. Ser atormentado pelas visões de Você-sabe-quem, treinar alunos, ser perseguido pela mege... pela agora diretora de Hogwarts (e ser castigado por ela, escrevendo com o próprio sangue seu castigo) e agora, aulas de Oclumência nas masmorras com Snape (Alan Rickman, perfeito sempre)... É muito para uma pessoa só! Era óbvio que alguma coisa ia dar errado. E deu. Muito errado.
No meio de uma prova, sendo vigiado de perto pela megera (ah, falo logo!), após a confusão armada pelos gêmeos Wesley em sua despedida em grande estilo de Hogwarts, Harry foi iludido por Voldemort e acreditou que ele houvesse capturado Sirius (Gary Oldman, mais um que é sempre perfeito em cena) e o levado para a tal sala misteriosa. Depois de conseguirem fugir das garras de Umbridge (e fazer com que ela tenha recebido o merecido castigo na Floresta Proibida) e de achar que o professor Snape não havia consguido captar sua mensagem, Harry foge com os amigos para tentar salvar Sirius. Lá eles descobrem que é tudo uma armadilha, que eles estão na Sala das Profecias e que lá existe uma com o nome de Harry e que envolve também Voldemort. Era isso o que ele queria! Cercados por verdadeiros Comensais da Morte, os garotos são salvos pelo gongo: a Ordem da Fênix aparece em peso na sala do ministério e toma conta do duelo. Até mesmo Sirius havia saído de seu esconderijo no Largo Grimauld para ajudar. Lá, Belatrix Lestange (Helena Bonham Carter, a personificação da Belatrix do livro - não consigo imaginar outra atriz nesta personagem), uma das fugitivas de Azkaban, mata o próprio primo Sirius Black. Cego pela dor, Harry corre atrás de Belatrix pelo ministério até ser encontrado por Voldemort em pessoa e Dumbledore aparece para defender o garoto. Uma luta ferrenha, dois bruxos grandiosos se enfrentando. Finalmente chegam os outros aurores e o pessoal do ministério para ver com os próprios olhos que ninguém estava mentindo: Voldemort havia voltado.
Muita dor, muita ação, muita emoção. O livro mais longo e, na minha opinião, o mais legal da saga, foi bem defendido por David Yates. Cenas muito esperadas (como a da morte de Sirius e o duelo Voldemort-Dumbledore) foram bem executadas. O crescimento dos personagens, as atuações impecáveis do elenco de apoio (a essa altura do campeonato, não dá pra esperar muito mais do trio principal né?), a escolha dos temas principais a serem explorados, os efeitos especiais que engrandeceram e não sublimaram a história, a forma ágil como tudo foi desenvolvido. Uma boa estréia de Yates na saga, e um bom começo para a metade final da história. Tons dramáticos, pitadas de humor, muita ação - muita informação ao mesmo tempo e o diretor foi bastante hábil em coordenar todos esses elementos. Agora é aguardar pela próxima aventura. Pelo menos agora já sabemos conjurar alguns feitiços de defesa, né?
1 comentários:
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