Encontros e desencontros são o mote desse fime
Se à época de produção desse filme os celulares já estivessem presentes nas nossas vidas como são hoje em dia, duvido muito que o filme conseguisse fazer tanto sentido. Um único ruído na comunicação causa tanstornos quase incorrigíveis e no fim, tudo se resolve - de um jeito ou de outro - e a vida segue. O mais engraçado é que eu não conseguia parar de pensar: se tivessem um celular, metade dessas coisas não teria acontecido. E isso seria um pecado! Divertidíssimo esse filme!
Mulheres à beira de um ataque de nervos (Mujeres al borde de un ataque de nervios, 1988) tem a ssinatura de Almodóvar: cores fortes, enquadramentos diferenciados, um roteiro simples, uma cenografia quase funcional [simples, mas que dialoga com a cena], atores fantásticos e um final que te dá aquela impressão: "a vida continua, companheiro". E aqui o diretor consegue imprimir ritmo e humor em situações comuns, tingindo em cores fortes os sentimentos mais profundos: o amor ao extremo, o ciúme, a vingança, o desespero. As mulheres retradas são absolutamente comuns, mas sob a ótica do diretor tomam um ar de heroínas. Ou você não acha que enfrentar a loucura do dia a dia tentando não enlouquecer ou desistir é fácil?
Pepa (Carmen Maura, excelente) tem um caso com Juan (Fernando Guillén), seu colega de trabalho - um raro filme onde é retradado o trabalho do dublador, uma artista que quase nunca é reconhecido pelo seu trabalho. Juan era casado e tinha um filho, que estava procurando um apartamento para alugar com a noiva. Ambos foram parar na casa de Pepa ao mesmo tempo em que a amiga de Pepa, Candela (María Barranco, hilária), chega desesperada buscando a ajuda da amiga - ela havia se envolvido com um terrorista xiita e sabia dos planos deles de explodir um avião. Sem conseguir falar com seu amante, que a deixara, para avisar que estava grávida, Pepa tenta ajudar a amiga enrascada e ainda é encurralada pela ex-mulher de Juan. Polícia, suco de tomate com calmante, telefone e secretaria eletrônica voando pela janela, tentativas de suicídio, tentativa de homicídio, um taxista com gosto pra decoração deveras duvidoso e muito riso. Uma ótima reflexão sobre a vida, sobre pensar em desistir, mas continuar tentando e como achar graça mesmo nas maiores desgraças.
Pepa (Carmen Maura, excelente) tem um caso com Juan (Fernando Guillén), seu colega de trabalho - um raro filme onde é retradado o trabalho do dublador, uma artista que quase nunca é reconhecido pelo seu trabalho. Juan era casado e tinha um filho, que estava procurando um apartamento para alugar com a noiva. Ambos foram parar na casa de Pepa ao mesmo tempo em que a amiga de Pepa, Candela (María Barranco, hilária), chega desesperada buscando a ajuda da amiga - ela havia se envolvido com um terrorista xiita e sabia dos planos deles de explodir um avião. Sem conseguir falar com seu amante, que a deixara, para avisar que estava grávida, Pepa tenta ajudar a amiga enrascada e ainda é encurralada pela ex-mulher de Juan. Polícia, suco de tomate com calmante, telefone e secretaria eletrônica voando pela janela, tentativas de suicídio, tentativa de homicídio, um taxista com gosto pra decoração deveras duvidoso e muito riso. Uma ótima reflexão sobre a vida, sobre pensar em desistir, mas continuar tentando e como achar graça mesmo nas maiores desgraças.
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