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Aventura com gostinho de nostalgia

Oooooooooooohhhhhh....

Quem nunca foi criança nessa vida? Exatamente. Toy story (Toy story, 1995) foi uma sacada de gênio: todo mundo já foi criança um dia e já imaginou como seus brinquedos se comportariam quando eles estivessem longe. Então, o mote do filme (como os brinquedos antigos reagem à chegada de um brinquedo novo, tecnológico) atinge a todas as pessoas e todas as idades. Os mais velhos vão lembrar de seus brinquedos favoritos, os mais novos vão ficar encantados de ver os brinquedos 'vivendo' a vidinha deles. Prêmio certo.

Andy é um garoto muito sortudo, tem os brinquedos mais legais e o seu brinquedo favorito é Woody, um caubói de pano. Eles vivem aventuras no velho oeste todos os dias no quarto de Andy e Woody é o xerife dos brinquedos: o mais popular, o cara que lidera os outros brinquedos. O quarto de Andy é o seu mundo. Então, no aniversário de seu dono, Woddy acaba sendo deixado de lado por causa de um novo, espetacular e superfuturista astronauta chamado Buzz Lightyear. O novo brinquedo chega causando alvoroço: todos os amiguinhos de Andy e os outros brinquedos parecem querer saber só do novo brinquedo, e Woody sente a mordida atroz do ciúme. Seu mundo estava caindo, seus pôsteres foram substituídos por outros do Buzz, seu dono e melhor amigo parecia ter se esquecido dele. A vida estava muito, muito ruim pra ele. Buzz, porém, não achava que aquela era sua missão na Terra (literalmente). Sua missão era derrotar o terrível vilão Zorg, e os brinquedos eram até legais, mas ele não ia ficar ali para sempre. Ora, quem ia acreditar naqueles malucos que se achavam brinquedos? Ele era um herói!

Quando Buzz acaba se perdendo de Andy em um passeio ao Pizza Planet, Woddy (que tinha ido escondido atrás dos dois) vê quando Buzz é levado pra casa pelo encrenqueiro vizinho de Andy. Esse menino é daqueles vizinhos pestes que todo mundo tem: adora quebrar brinquedos, seus e dos outros; gosta de explodir coisas e tem o tipo de personalidade que faz pensar 'o que vai ser dessa criança no futuro?' e imaginar que o pobre vai acabar preso algum dia. Woody, apesar de sentir falta de seu dono, sabe que se não salvar o 'mala' do Buzz seu dono vai ficar muito triste. Em nome dessa amizade antiga, pura e verdadeira com seu dono, Woody arruma um plano mirabolante e acaba se tornando ele o herói.
Todo mundo já teve uma amizade como a desses dois: não vai com a cara de início, mas depois se torna seu melhor amigo

Todas as personagens são cativantes: os soldadinhos extremamente competentes, o cachorro-mola, o quadrinho 'risque-rabisque' (na minha época chamava assim), os hilários e alienados alienzinhos de três olhos que eram brinde do pesque-o-seu-brinquedo (o Garra decide que vai e quem fica...), os maltratados e feios brinquedos destruídos, o próprio Buzz, totalmente tresloucado achando que é um herói de verdade (e não um brinquedo). Impossível não se emocionar vendo esse filme, não gargalhar com as situações, não se empolgar com as aventuras dessa turminha e não lembrar de nossa infância. Os gráficos são impecáveis, mesmo depois de tanto tempo (o longa já tem quase 20 anos!), a fotografia é linda, tudo é muito lúdico e nos dá vontade de ser um brinquedo e morar no quarto do Andy também. Fica aquele gostinho de 'quero mais' no fim do filme. E, lógico, o pessoal lá não foi bobo nem nada. Toy story tem duas continuações, cada uma especial a seu jeito - uma veio pra reforçar a amizade dos brinquedos e a outra veio especialmente para os fãs, que assistiram a história quando pequenos e foram em peso ver a continuação, falando exatamente do quanto é difícil crescer. Mas mesmo assim, o melhor filme da trilogia (pra mim) ainda é o primeiro. Justamente por nos trazer a esse mundo maravilhoso, nostálgico. Um dos meus favoritos: da Pixar, da Disney, da vida toda.

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