Na segunda parte de sua jornada, a Noiva (de quem finalmente descobrimos o nome, após 1 filme e meio) decide que já gastou as 1001 maneiras de usar sua katana, e resolve nos informar. Seja com os vários flashbacks, ou a tradicional verborragia tarantinesca, da qual muitos sentiram falta em Kill Bill -vol1.
"Melhor usar outra arma, ou vou ter que afiar esta antes de Kill Bill 3" |
Ainda com a lista em mente, Beatrix Kiddo (Uma Thurman) vai atrás dos últimos capangas antes de alcançar o chefão Bill (David Carradine), igual as fases de um video-game. E assim como nos jogos a cada adversário a dificuldade aumenta, assim, enquanto no primeiro longa ela se saiu bem em todos os embates, neste ela enfrenta uns mal bocados, antes de passar a cada novo desafio.
Olha aí a porta de Rastros de Ódio! |
A metalinguagem ainda está lá. Os diferentes formatos de tela, os closes estilo velho-oeste, as referências ao cinema japonês, as músicas. Não que esta blogueira que vos escreve consiga ir muito além da paisagem emoldurada por uma porta saída de Rastros de Ódio.
A novidade está na figura do Pai Mei (Gordon Liu), treinador responsável pela letalidade de nossa protagonista, e pelas habilidades de outras personagens. Rabugento, mal-humorado, cheio de ensinamentos e filho de referências, já entrou para a galeria de grandes mestres das telas.
Depois de acompanhar o treinamento em flashback, e os ótimos embates com Budd (Michael Madsen) e Elle Driver (Daryl Hannah), que inclui uma divertida cena apenas entre esses dois últimos, o embate final parece até menor. A não ser pela presença de B.B. (Perla Haney-Jardine), que altera as ações da Noiva, o clímax não conta com grandes cenas. Nem ao menos uma grande luta, ficando tudo na base do diálogo.
Aula de biologia para moribundos e agonizantes |
Entra aí a explanação sobre o Superman, que me fez compreender porque sempre fui mais simpáticas as Super-homens de Lois & Clark e Smallville, que aos do cinema (sorry Reeves). Na TV eles "acordam Clarck Kent"! Aprendendo (mas não empolgando) com Bill.
Deixando as referências de lado, com a jornada completa e os pingos devidamente distribuídos a seus respectivos "is", finalmente compreendemos seu verdadeiro motivo. E é piegas, repetido, mas funciona: amor. Amor da Noiva por seu bebê, de Bill por ela, de Elle por si mesma, a falta de amor-próprio de Budd, e por aí vai....
E pensar que o pessoal só pensa em sangue e violência ao ouvir o nome de Tarantino!
3 comentários:
E por onde anda a Uma Thurman?
O Falcão Maltês
Boa pergunta! Não a vejo desde Percy Jackson. Segundo o IMDB ela tem vários projetos por vir (http://www.imdb.pt/name/nm0000235/)
Valeu pela visita!
Quem se perguntava por onde andava Uma - http://omelete.uol.com.br/smash/series-e-tv/smash-veja-uma-thurman-como-marilyn-monroe-na-serie/
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